segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A valise de Pandora






No dia que não existiu,
Éramos eu, você
E a chuva.
Esta caindo por sua vontade.
Envolvendo tudo do que queríamos fugir.


As palavras não são necessárias.

Nada mais é.


...eu gosto de você... .
Ouvi seu coração dizer... .



Acordei com o gosto doce das palavras não ditas.

E já não existia mais
Não éramos mais nem eu e nem você.

Éramos o medo de ter sido real.



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Freak News!!!!!!!






Um café senhor?
Sim, por favor!
Apenas um instante..., vou aumentar volume da TV porque outro la da ponta pediu...


....Bom dia
 Esta no ar, mais um jornal H...,

->Uma explosão choca o bairro de classe media L.V.. Eram quase cinco da manha e moradores relatam que um barulho ensurdecedor os acordaram.

->Polícia militar informa que alem de fogo ralo e um carro, um gol quadrado abandonado, nada mais foi encontrado, nem sequer vitimas....

Interface

...E você quem é?
-Isso e mesmo necessário?
-Seu nome?! É claro camarada. Se for ficar quatro dias na minha casa, que não é uma casa, fique você já sabendo, devo ao menos saber seu nome. E outra, tem problema?
-Não, nenhum, meu nome e Luiz Eduardo – Alfenir mentira.
-Luis Eduardo? Nome comum e fácil demais para se inventar. É esse seu nome mesmo?
-Sim, é sim!
-Tudo bem. Estranhamente sinto que devo ajudar. Mas olha! To a fim de beber alguma coisa ainda. Que horas são? Essa chuva que não passa...
-Vai chover por quatro dias...
-Que é isso? Um mini – Dilúvio, cadê Noé então rararara!
-Você não é assim normalmente, é?
-E você me conhece de onde?
-De lugar nenhum, apenas sinto que seus reflexos estão alterados e que sua voz esta lenta.
-Hahahaha! E você o que é? Um tablet?
-O que é tablet?
-Vixe!...


...Que cerveja você bebe Eduardo?
A mesma que você.
Então vamos tomar essa aqui...


...27, 70$
Deixa que eu pago Rocco
Opa, tu tem grana então?
Tenho
Melhor...






Olhe os dois. Faz tanto tempo... . Rocco..., você não acreditou em nada da mensagem. Como você é contraditório, meu amor. Vivia falando que um dia algo de louco iria acontecer e não acreditou em si mesmo. Bem comum. Eu te amo por isso. Você é um cara comum e por ser comum desperta – me esse amor. E agora, vive ai de noitadas, se sentindo desiludido e mal amado. Se você acreditasse....
            Agora é o momento. Será a única maneira Rocco, você é forte, vai sobreviver. Esta tudo sobre controle, apenas será doloroso e confuso para você, mas enfim, já que estamos aqui! Prossigamos.




Essa chuva não vai parar não Eduardo
Não vai! Já lhe disse.
Vamos embora, já bebemos o de hoje. Está com sono?
O que?
Sono! Você não sabe o que é sono também?
Sei, mas estou sem isso.
Você é estranho!
E você é comum.
Betina que dizia isso...
Betina não existe mais.
Eu sei disso, mas e você, como sabe?




Como vão as coisas L?
Tudo sobre controle Livan.
Já é hora?
Sim. É hora. Porem de – me a honra de iniciar esse processo.
Esta bem. Faça! Chamarei Alfenir para acompanhar, já faz tempo que não sai de seu quarto...


.......Carregando avartar.

......Avatar enviado.




Olha aquele la. Muito louco de sobretudo de couro.
Alfenir olha em direção a bomba de gasolina e reconhece de cara o avatar descartável enviado por L. Este olha com seu olhar vazio de sem - alma em sua direção.
 - Corre Rocco! Corre!
 - O que? Correr pra que? Pra onde? Ta louco, é irmão?
 - Não faça perguntas agora, apenas corre. Ele vai explodir tudo.
 - Você realmente é um louco, to começando a sentir medo de você...
 - Estou falando serio, ele vai explodir isso aqui!
-Corre!






sábado, 19 de novembro de 2011

No inicio, o Inicio!

#beginning.
#alternative beginning



Relatório num – 0001


            >> Alvo secundário atraído com sucesso.
                                  


              “Esperta. Porem apaixonada. “
          



            >>  Nosso avatar que a está orientando em sua função nos informou – nos de seus planos de casar e construir uma família com nosso alvo principal, o que torna mais fácil ainda o estratagema (... essa foi boa haha!...).
         
            >> Neste momento, após duas semanas de trabalho estamos aqui na sala principal de observação onde a reconhecida humana Betina comparece com seus pré e prognósticos sem avarias sendo liberada para o convívio na estação.
                                                      



   ---------------------------------------------------------------------





            “Hein soldado. Hein você! É você mesmo! Baixinho!
             Ande logo, leve esta correspondência para o senhor Isaac.
            Você é um ridículo. Um puxa saco..., senhor Isaac..., decerto ele sabe de sua existência.
            Cale – Le seu vermelhinho insignificante, saiba que eu ao menos já ouvi sua voz a chamar seu filho mais novo que sempre brincava quando criança...
            Você se prende ao passado além de ser burro. Hoje os tempos são outros, uma guerra, talvez a ultima se aproxime e você nem sabe que o tal filho mais novo, Alfenir nem e filho do seu idolatrado Lord Kraiser.
            Cale a boca ou te prenderei na cela à cápsulas num2, apenas.
            Uma que você não tem nem esse acesso e outra: digo e repito o tal Alfenir não é filho do seu adorado Lord Kraiser
            Cala boca
            Não calo
            Cala boca seu idiota
            Não calo
            Cala
            Não calo...
            ...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

meio do fim - Irmãos Kraiser




Já estava no seu terceiro dia sem comer. Não sentia fome apenas quando estava triste. E não se sentia triste, antes com muita raiva dela. Já fazia duas semanas que Betina não atendia seus telefonemas. Será que ficou chateada com a estória do emprego?
Ta bem! Diria a ela que não gostava do seu chefe (tinha que frisar!), mas que aceitava tudo dela. Queria falar muito mais e esquecer o ciúme, mas ela não respondia...
Meu deus, onde estava Betina...


Quase rachou com eu gol quadrado em um muro nesta mais uma divagação sobre.

...devo firmar a mente.  – pensou...

Quando chegou a casa onde morava na época, notou a luz da sala acesa e por mais nas nuvens que tivesse, não tinha deixado a luz acesa. Já tudo tão caro e não tinha dinheiro... . Parou o carro duas casas acima e desceu com seu taco de basebol, que carinhosamente tratava de Chico – Doce e foi ate o portão.
            Tirolês, seu cachorro, que levava esse nome em homenagem ao saudoso e único super-herói: Chapolim Colorado, estava tranqüilo: veio pulando em sua calça como tanto odiava. Ao abrir a porta com o taco em punho, não viu nada mais alem de sua sala comum e uma carta sobre o sofá.


Após a leitura não sabia como que Betina não seguira a carreira de escritora.
 Era o cúmulo da desordem! Eu conhecia Sr Kraiser de um brinde e sei que quer ser meu patrono e não havia nada de estranho e agora ela quer-me dizer que foi pelo que entendo, aduzida pelo Sr Isaac.

Digna de Oscar!

at first - Irmaõs Kraiser.




            À Memória de Todos.



            Como rege a Tradição, venho em nossa busca pelo eleito há muito tempo.
            Nunca desisti.
            Vários enganos e devo admitir que o projeto foi um fracasso ate agora. Embora seja divertido ser alguém que não sou, a vontade de atingir nosso objetivo me incomoda. Afinal nunca tivemos uma certeza de nada.
            Ate agora...
            Há tempos venho observando essa família.
            Uma menina. Treze anos. Pela nosso sistema, sei que terá um filho daqui quinze anos. Será Rocco seu nome. Nascera na virada de nossos sois e só pode ser ele. Minha doença impedira que eu viva para conhece  - lo, mas meu futuro filho Livan será meu sucessor nesse procedimento. Deixarei nele a chamada do metodo da fusão. Farei dele minha extensão. Sei que não terá o mesmo brilhantismo que eu, porém será útil. Quando eu deixar essa forma, terei já deixado tudo encaminhado.
            O filho da tal humana terá a atividade mental exata para nossa inserção, porem sua vibração alta nos impede a entrada, entretanto existe uma garota que ele nutrira um amor profundo e será nisso que o atingiremos: será retirado a tal mulher de sua vida, fazendo com que sua vibração caia e assim possamos nos encostar e começar a analise para posterior incursão. Neste ponto, no futuro desconectarei de meu corpo físico e Livan assumira. Não se preocupe, interferiremos de onde estivermos e tudo sairá como combinado.


                                                                                 
                                                                                  S****, 12 de *******, **01


                                               Issac Willian N. Kraiser

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O começo do fim - Os Irmãos Kraiser.

$

$Sei que a essa altura você já esteja querendo abortar a conexão, mas espere, por favor
Sempre lhe amei e sei que por isso você nunca me perdoou nesses três anos (na minha contagem) por ter partido sem deixar rastro.
Não posso dizer que não tenho culpa nisso, mas acredite. Seria pior se eu ficasse ao seu lado.
Não tenho motivos para me desculpar e te conheço sei que também detesta isso em mim então vamos aos fatos.
Quando fui contratada para o cargo de tal gerente que você tanto recriminou, já no dia da entrevista, conheci o que seria meu patrão, o Sr Isaac Kraiser.
Senhor discreto e de olhar penetrantes, não me fez perguntas e eu desesperada que estava por trabalho, lembra? Nem perguntei, achei estranho ou nada disso.

“Você começa hoje à noite”

Isso foi há três anos. Começamos a construir nossa casa e você seguia esperançoso na sua carreira militar que eu tanto me orgulhava. Era piegas ser a mulher do capitão, mas me sentia certa quando lhe via feliz ao meu lado e vivendo o que gostava.
E você sempre dizendo para eu sair...
Eu argumentava que o salário era bom, e realmente era. Começo de vida a dois e tínhamos sonhos..., meu Deus! Enfim, não sai e a partir de agora vem a parte da historia que você não conhece.
O Sr Isaac de inicio se apresentou uma pessoa metódica e respeitável. Sempre trancado em seu escritório, não sai para nada e nem sequer recebia visitas. Seu escritório, numa das poucas vezes que me foi necessário entrar la, era uma confusão de livros e computadores. Não éramos visitados por mais que a baba que levava os filhos pequenos.
Achei estranho o fato de não sermos incomodados por ninguém e também por apenas meu trabalho ser atender ao telefone de um numero apenas e transferir a ligação e receber os vários pacotes diários que venham de um mesmo endereço. Você me conhece Rocco rs, sabe que minha vontade já era de abri – los.
Mas não! O senhor Isaac era uma pessoa que mesmo calado, la trancado em seu escritório, emanava seu soma por todo escritório. Sentia - me vigiada amor.
Foi quando um dia, bem cedo, o patrão estava alterado e falava com seus filhos sobre uma experiência que nem chamou a atenção, antes o modo como ele se comunicava. Eles não falavam, nem eu os ouvia, apenas sabia que era sobre uma experiência e que procuravam você. Então como boa barraqueira que sou, entrei na sala e acabei com aquela sessão de descarrego do futuro. Quem desceria do alem, Sarah Conor? Poupe – me, decidi.

Mas não era assim meu amor.

Depois de entra na sala e dizer tudo isso que acabei de te contar, o Sr Kraiser olhou no fundo dos meus olhos com um brilho que não existe entre nos e disse:
Demorou demais para nos servir L.
O que vê esta dizendo? Meu nome é Betina.
Nunca mais, disse Livan, o filho mais velho.

Agora, espere. Preste muita atenção: não sou eu que eles querem, é você.
 Fui tirada de você Rocco. Vivo bem, não sou maltratada, mas e estranho aqui nesse navio que não navega.


E tenho um plano.
Estou falando de mais. Eles vão me rastrear.
Não sei em que época dentro destes três anos isso chegara, pois daqui de onde estou as noções são outras, mas sei que vai chegar de alguma maneira para você.
 Preste atenção em tudo e em todos.
Estou viva e temos um problema, não seja tão paranóico agora Rocco, pois sua loucura é realidade agora.

Eles estão vindo...
Preste atenção, sempre,
Seus nomes são Livan e Al... .


à Connection Aborted....

terça-feira, 8 de novembro de 2011

É pior do que imaginávamos... .


$Preciso ser astuta agora, não posso errar. Livan confia em mim, nisso não há duvida. Agora já chove como eu recomendei, fica mais fácil para o acidente e todo o andamento da nossa idéia. Intriga - me apenas Alfenir.
 Este, não sei. Não confia em mim.
Não posso ter pena nessa hora. Com ele ou sem ele.
E por falar nele? Cadê?




Nunca tinha sentido uma gota de chuva sequer em seu corpo. O cheiro e o barulho da nova amiga foram os primeiros sentidos aprimorados pelo agora ser Alfenir. O banco de dados lhe dera toda descrição da Idéia chuva, mas os sentidos, só agora. Por um momento curtiu o idéia de ficar aqui todo esse tempo. Quis ate mais dias... . Sabia que eram 22.36 da noite e pela bem sucedida e mal reconhecida missão tinha conhecimento que o experimento não esta longe daqui nessa hora.
Vamos a ele então.
Vamos ver... . Olha só! Num posto a duas quadras daqui. Sozinho como sempre e bebendo sua..., o que aquilo mesmo? Vou perguntar pra ele. Bem um dois e estou no banheiro do tal posto de novo. Apesar de às vezes imundos, banheiros são discretos para tudo, devo concordar. Entro no que vejo intitulada “conveniência”. Compro mais um maço de cigarros e uma lata da mesma bebida que o experimento bebia. Dupliquei minha nota três vezes, pois desde a primeira descida vi que dinheiro gera status. Fui para fora do posto.
Tinha que analisa – lo.
Não tinha acesso total a sua mente. A chuva.... .
 Apenas a localização foi possível por ser uma conexão de segurança, tecnologia nossa. Estável e desativável, ainda bem.
/Vou desligar a minha então.
Olhando assim de perto. A solidão dele me é comum ate. Conversa com um cara empolgado, mas quase que artificialmente. Prefiro não ouvir o assunto. Abro a lata e tomo o primeiro gole.
Amargo, mas gostoso...
Teor de álcool: 5% alto
Hehe!


Quatro latas depois...

..Já ouvi essa musica.
Que nos temos com isso.
Rararara! Quem é você doido? – diz o experimento
Vou lhe pedir uma coisa por que sei que você pode me fazer.
Deve ser casqueiro cara ai fora!
Alfenir dirige um olhar que não havia escárnio e sim uma indiferença que o experimento reconheceu como o do tal velhinho que encontrara a dois dias atrás.
Vai lá, meu manda. O que quer.
Amigo, preciso de um lugar para ficar quatro dias.
Aff. O que é isso velho?
Não se negue. Você pode ajudar./

Oh! Rocco pense bem...



$Vamos ver, onde esta ele?
Achei! Essa é a hora. Em seu nome Mestre.
Vão sair agora olha lá, vai ele, o amigo dele e..., quem vai lá? Senão é Alfenir.
Bem que eu sabia que você era o mais esperto. Mas nem tanto, porque agora, eu não serei como o passivo do seu irmão. Salvarei o experimento e darei fim em sua forma humana. Não acabarei com você, mas te reduzirei a uma bexiga que só se enche quando alguém sopra.


O mal surge para morrer - Os irmãos Kraiser


Esta vendo isso? É estranho...
Nem tanto, seu pai já imaginava.
 E agora? Como vamos entrar ai? Uma incisão dessas e ele vai sentir nossa presença e por tudo a perder.
Precisamos ter pulso Livan. Você acredita que ele é que procuramos?
Sinto que sim, precisamos estar la para confirmar e com uma atividade mental nessa vibração é impossível
Precisamos para – lo.
Não entendi.
Quanto tempo acha que leva para conseguir a prova que precisamos?
Quatro dias, no mínimo. Como faremos isso L?
Coma induzido.


Desde criança Alfenir vivia nessa espécie de santuário cibernético. Construído por seu pai: o digno, porém um pouco excêntrico na sua origem, Lord Kraiser. Quando criança, corria atrás de Livan, seu irmão três anos mais velho. Entres piques – esconde e pega, sabia todos os vão dessa..., dessa... casa. Sabia inclusive daquela prisão, que nos tempos da Guerra de Clãs era usada e que ate tinha uma pitonisa... , mas já antes de seu já falecido pai adoecer foi desativada e então quem é aquele homem com quem acabara de falar?
Tenta comunicar - se com Livan e não consegue. Não pinga L. por que essa vai rastraea – lo.
Mas se Livan, nada, então essa é a hora.
Não poderia usar um avatar, demoraria, faria barulho. Teria que descer como ele mesmo. Nunca tinha feito isso, mas alem da vontade de fumar de novo, sentiu fome também.
Tinha que descer. Então se foi.




Como pode escolher desta vez onde desceria, preferiu uma praça deserta, sabia que era noite, tomou os cuidados de conferencia de cálculos, só não viu que estava pra começar a chover e isso é uma interferência as comunicações. Teria que esperar para subir agora. Hum..., acho que terei novidades...
Numa loja, pega uma nota de uma cliente e a duplica sem que ele veja e compra o tal cigarro e as deliciosas rosquinhas.
Começa chover.

Essa chuva vai demorar passar, ein! Camarada!
Não sei..., vai?
Vai... . Deu no noticiário que vai chover uns quatro dias. Uma frente fria se instalou. Dizem até que não sabem como.

Um cigarro, por favor!
Qual?
Este.

A chuva começa cair fraca e continua. Alfenir tenta contato, mas não consegue. Que coisa agora. Terei que ficar quatro dias aqui, no mínimo. Ate ai tudo bem, mas onde e como?
Quem conheço aqui?
O experimento, claro!

domingo, 6 de novembro de 2011

Pimenta Daniela...

P*** que pariu
Vai se f***r
Sô mó azarado
C******.
 (Esse é difícil, (risos))
Não sei o que acontece.
Alias, sempre sei.
Que p****, vei!
Deve ser praga,
Só pode!
Servi cachaça na santa ceia e Judas, um alcoólatra... .

sábado, 5 de novembro de 2011

Extreme Makeover


“Lamurias!
Bah! E quem desce toda vez ein? Não venha com isso Livan, posso ser, digamos, omisso, mas sou consciente de meu valor nessa historia toda. Papai sempre disse qual seriam nossos lugares na comunhão e você vem com essa agora....

Churumelas, apenas churumelas, alfenir!
Você é sempre assim. Somos sempre assim.
Está bem, você tem seu papel. Sente – se aqui e vamos ver o que nosso experimento tem dentro desta memória.

Não, não quero mais!
Pare com isso, é a parte mais divertida e você sempre gostou. Ande venha logo. Pegue pipoca e acenda esse cigarro que você está no bolso que sei que já e seu novo habito humano.
Desse jeito vou te deixar la um dia ein!


Vamos adiantar ou assistir tudo desde o começo?
Então, tem muita informação. Numa primeira varredura, L me informou que é estranho, pois pelo tempo de vida do experimento, não deveria ter tanta informação.
Não serão os sonhos?
Sim, ele realmente sonha muito, mas mesmo assim é muito. Como se existissem várias mentes dentro de um único cérebro.
Então encontramos?
Não sabemos, ainda é cedo.
Ah! Então não vamos assistir nada?
Não, desculpe Alfenir, mas preciso me reunir com L. e descobrir o porquê disso. Descanse. Você tem se esforçado muito nos últimos tempos e com a morte do papai. Vá para seu quarto e se eu precisar eu chamo.”


Olhava para o teto e via o pó branco e pairava pelo ar, iria dormir em pouco tempo. Pensou em tudo que acontecia e lembrou-se do experimento e do cigarro. Vontade estranha. Tinha que fumar. Não havia cigarro onde estava. E agora. Vontade louca agora.  O que fazer? Sai do quarto numa idéia que já vinha surgindo. Descer. Quem notaria? Meu irmão nem percebera e L. menos ainda. Só tenho que ir ate a sala, escolher um avatar e descer. 
É isso.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O encontro - consagração a Lord Kraiser

Olá! Meu nome é L. não iria apresentar – me. Porem devido a forma como tudo começou a ser contado. Resolvi aparecer para colocar um pouco e ordem em tudo isso.
Vamos por partes. Estávamos no encontro e para não ferir a integridade da narrativa. Seguirei o tal encontro entre o idiota do Alfenir e esse projeto fadado ao fracasso, fruto dessa mente doente do Livan.
Ah! Desculpe. Hoje eu sei que não será um dia bom e esses meninos me enervam. Como eram bons os tempos do Lord Kraiser... . Esse sim: nosso mentor.
Agora não. Depois que ele se foi, Livan, o mais velho colocou na cabeça que ele tem a mesma genialidade que o pai e infelizmente ELE NÃO TEM. Assumiu o projeto do pai e tenta sem o mesmo brilho encontrar quem o Patrono procurava.  E Alfenir, esse sinceramente não sei por que segue seu irmão em suas loucuras. Alias, eu sei. O coitado não pensa em muita coisa, mas vamos lá.

 >>>>>>Serching.....

Eu os reconheço, mas definitivamente alguém tem que parar com isso.

>>>>>>>Loading....

...............

.... O experimento vira a esquina e olha espantado para Alfenir. Deve ser pelos gestos exagerados de ele esta fazendo. Livan toma a sabia decisão de dizer para que apenas acene e com isso o experimento diminui sua expressão de espanto. Vem em direção a Alfenir e acende um cigarro no caminho. Na astucia e percebendo a deixa ele lhe pede um cigarro e o experimento para.

            Não está velho de mais para fumar não, vovô?

            Hahaha! Gostei dele.

            Todos morrem um dia, só muda a maneira não e?

O experimento morde a isca. Reconhece e frase, estranha e aparenta gostar da coincidência, que não e uma coincidência. Estende a mão com o cigarro e Alfenir ao pega – lo toca levemente o polegar do experimento. Este sente uma leve ardência, mas nem estranha.

            Stage1 –Successfull.

Stargate

A redenção vem pelo amor. O sofrimento existe para darmos valor na vida. Na teimosia de encontrarmos os saída sozinhos, deixamos para trás o que Deus já fez. Nossa família é nossa vida e nada mais pode ser tão importante.
 Felizes.
 Tristes.
São nossas.
 A base de todas elas é sempre o afeto. A neurose se instaura quando a disputa começa.
Conflitos todos temos.
Historias... .
Devemos se não crer em Deus, acreditar que nada é constante e nenhum sofrimento ou alegria e eterno. O crescimento é imperativo. Se vivemos, não é por nos. Quem dirá o mais?

A apatia se instaura em uns.
 Almas cansadas sentem o sofrimento chegar como um velho amigo. Vai ate o armário e tira seu tabuleiro de xadrez e convidam o recém chegado parceiro para uma partida. Levará anos talvez e não se sabe quem vai ganhar.

Não se superestime e também não monopolize o sofrimento.





domingo, 30 de outubro de 2011

010101010101010101010

            A cara dele de espanto ao olhar pra mim me alertou que estaria não apenas num banheiro, mas um banheiro que eu não deveria estar. Livan me instruíra escolher o avatar de velhinho:
            “Ele tem bom coração, vai ser mais fácil. Mas ouvi dizer que nem todos gostam dos seres humanos nessa idade por la, então cuidado” disse dentro de minha cabeça. E tinha razão. O homem, provavelmente dono do estabelecimento, que empunhava um taco de basebol na mão, só não me rumou na cabeça por antes olhar em meu rosto e reconhecer com o que também meu irmão me informara, um senhor de 70 anos.
            “Quem é o senhor?”
            Boa pergunta.

            Existiam certas questões que não devem ser levantadas. A Verdade é para todos, porem nem todos a suportam.

            Saio do banheiro e sei que tenho meia hora ate o tal recobrar seus neurônios, posso reconhecer o local. É um local escuro, com cheiro de grãos. Cheiro do local onde a uma missão passada, procurando o que hoje talvez achamos, caímos pelo teto. Não lembro, mas enfim. É comida. Procuro também por um café. Bebida boa, amarga, mas cada um faz de um jeito. É interessante. Encontro uma maquina. Uns toques nos lugares certos e sai um café num copo que não lembrei onde deixei.

            “Desse jeito vamos encontrar o experimento já numa balada”, disse ele de novo na minha cabeça.

            Tinha razão.
            Essas como dizem, porra de maquina demorou e o tal que me fez a pergunta que não se faz começa a se mexer. Tenho que ir, mesmo sem as rosquinhas. Saio na rua e miro uma praça onde sabemos que nosso experimento sempre para. É lá!

            “Ele acaba de sair”
           
Definitivamente Livan me chateia às vezes.
Não! Sempre!

            Corro, então, ate um banco que aponta para a esquina onde o cujo vai virar. Sei então que se ele acabou de sair tenho quase vinte minutos ate aparecer aqui. Ainda bem que trouxe dois copos de café. Cheios!
            Na euforia da bebida humana, derrubo metade de um copo no meu sapato. É preto. Bico fino. Tem fivela dourada. É bonito. Minha calça segue a mesma tonalidade escura, não sendo um preto, antes um cinza bem fechado. Tenho terno cinza como a calça e uma camisa preta. Uso chapéu também preto. Fecho os olhos e tento acessar a mente desse avatar que habito, pra passar o tempo e ver o que de interessante tem essa vida aqui, mas de novo o desagradável do meu irmão... .

            “Depois Alfenir... . Depois meu querido... , ele vai virar a esquina... .


Experimento Tx14 -01(vulgo T - 01)


            Era um dia mais que comum. Era um dia prêt-à- porter, dizia minha inteligência inútil. Acordei em meu horário de costume: meia hora antes do despertador. Quarto escuro. Já era hora de trabalhar. Moro numa espécie de cortiço dos tempos modernos. Uma única entrada e vários quartos distribuídos por dois corredores, dispostos em dois andares. Havia duas cozinhas comunitárias como mínimo necessário para um macarrão instantâneo. Eu quase nunca as usava. A esquerda da cozinha de onde vinha um cheiro de vinho azedo, dava acesso ao corredor do quarto onde estava eu neste momento tentando me levantar. Minha esperança é que esteja chovendo. Adoro a chuva. Como um compartilhamento divino para meu eterno estado de espírito.
            Era apenas um quarto com banheiro. No começo, há quatro meses, achei a idéia boa, vai ser bom para dormir: escuro... . Mas agora? Agora eu não suporto mais isso. Uma sensação de sufoco. Uma caixa escura.
            Duas vezes adiado, não pude mais calar o despertador. Apesar da imensa vontade, eu não podia deixar o trabalho e ficar na cama. Era incrível, mas acreditava possível viver nesse quarto para sempre. Acho ainda, mas só quando estou aqui dentro. Jogo-me na cama mais uma vez e decido ficar em casa de novo. Pra que ir naquele trabalho idiota, conviver com pessoas idiotas. Se bem q o idiota sou eu por continuar com tudo isso. Agora tenho q ir, terceiro alarme.
            Atrasei.
            O banho era um momento bom, sentia a água batendo em minha nuca e de uma maneira estranha me transmite paz e leva – me a minha infância. Imagino mais uma vez que tudo pode mudar e que vai mudar. Mas como? Vem a duvida, por onde? Há três dias estou trancado nesse quarto e não consigo sequer abrir a porta. Tento enrolar no banho, mas tomo coragem e saio. Vou terminar tudo e sumir no mundo.
Desaparecer.
Então eu terei que sair.
Não ouço nada, minha mente esta estática, não penso em nada.
Abro a porta e o ar refrescante me da um gás. Leve. É noite já, pelo menos. O céu esta estrelado e uma leve brisa bate no meu rosto agora que já sai na rua. Olhos para baixo e para cima e não vejo ninguém. Posso ir em paz então. Pelo menos ate o quarteirão ultimo antes do fatídico trabalho.


Penso em tudo, no caminho. Na minha família, em o que estou fazendo nesse lugar, nesse planeta. Sinto-me um adolescente pensando assim e culpo – me mais por isso. Meu Deus. Enlouqueço! Com uma calma que beira a medo, atravesso a rua contendo – me. Um caminhão é melhor... . Não será dessa vez. Continuo no percurso de costume, na esperança de Deus estar sentadinho no banco da praça com um copo de coca cola e esperando para conversar. Viro a esquina e ele não esta lá. Mas tem um homem acenando pra mim.

domingo, 23 de outubro de 2011

Os Irmãos Kraiser


Recuso – me a amar. Embora esteja já ame. Seria eu bipolar? Mas a vida é bipolar. Vivemos para morrer e isso me desespera ao ponto de me paralisar. Para que viver se vamos todos morrer. E quem me garante o futuro?
Esta bem! Sou louco, sei disso, mas sinto-me impotente perante a fatalidade. Procuro uma felicidade que não existe, um amor que não existe.
 A realidade sinceramente não me atrai. Todas as vezes que tentei voltei sem dinheiro.
Uma pós-depressão. Um pós-apocalíptico mental, uma entorpecência, ou talvez preguiça mesmo que me impede de... .


...Incrível como uma pessoa saiba tanto de si mesmo e não saber o que sabe. O milagre já ocorreu há anos e nem nota.
Poderíamos fazer um personagem dele, o que acha?
Acho uma boa..., será? Ele é tão frágil...
Nada, olhe só pra ele, um pouco medroso, preguiçoso, mas vamos sacudir sua vida e ver como e ele se sai.
Ah pode ser. O que faremos com esse?
Bem primeiro vamos dar um nome ao nosso personagem.
Nome? Nome não. Ele vai ser nosso experimento então.
Agora sim e como será o nome do nosso experimento?
Será Tx14-01
Não me lembrarei de metade disso.
Tudo bem! Fica então T-01.
De acordo, mas e qual será a primeira coisa que faremos com o T – 01?
Bem..., ou lhe damos um amor ou uma morte para ele lidar.
O que prefere?
Vamos ver...
Precisamos conhece – lo melhor, saber o que de fato o faria atingir o ponto que queremos.
Vai descer?
Eu não, você!
Sempre eu... .
Pare com isso, você é mestre nisso. E também, estou começando a achar que esse vai nos recompensar.
Tudo bem. Comida?
Você e seus hábitos humanos... . Vá logo. Veja o T – 01 vai sair. Na rua é um bom lugar...


#experiência num *******003. obj Tx14 – 01
Iniciada em **/03**68

            Não gosto de banheiros, sempre desço em banheiros, e sempre também eu é quem desço para esse tipo de missão se assim posso chamar. Queria comer e deixei meu salgadinho que peguei na nossa ultima campana atrás de um novo personagem (prefiro trata – los assim!). Ate que tem um gosto agradável e da uma sensação de falsa saciedade que eu gosto.
 - Tem quem ai?
Alguém chama. Não vou ter tempo de ver como esta minha mais nova aparência.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Teresinha....


Não que eu queria me vangloriar, mas a encenação alheia termina na hora que desce o pano. Mesmo no fingimento, do pós  - pano.
A realidade da Realidade, faz de tudo em si uma coisa só.
Ninguem e intocável
Alguem já foi puro
Não nos. Alguem...
Então não quero um motim
Afinal, de pecados,  entendemos.
De milagres, mais ainda.
Vamos calar – nos então.
Nosso dolar esta em baixa

Mas não me contento
Como?
Não existiia uma regra geral de conduta?
Um toque de recolher moral.
Existe. Sei que existe.
Me dizeram que o Juiz é o Boninho.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O peripatético coxo.


Não importa como.
Nem adianta perguntar o por quê.
Questionamentos não ridiculos.
Nunca deveriam ter sido feitos.
Uma corda reta esticada. Talvez isso seja Vida.
Se olharmos pára baixo, veremos o escuro do vazio.
Não vou! A queda é certa!
Pois então saia. Grita alguem  atrás de você.
Tem loucos querendo passar... .
Tambem quero ir.
Algo me chama do outro lado.
Sinto meu coração vibrar.
Saia ou então o empurraremos. Já dizem vários atrás de você.

Saio.
Vejo passar por mim pessoas felizes.
Tristes.
Neuroticas.
Carrascas.
Mas com um brilho nos olhos que não consigo entender.
Vai ficar ai parado, alguem me diz... volte para a fila.
Faz muito tempo. Já fiz morada nesse canto aqui.
Seu coração não lhe chama mais?
Ah todo dia. Toda hora.
Então filho, um dia, na hora certa, você virá!

sábado, 15 de outubro de 2011

#plugin


Quando completei dezessete anos, começou minha tortura: sabia que dali a um ano teria que me apresentar no Exercito.
Um rito de passagem doloroso.
Meu pai. Antigo combatente da primeira guerra expunha com orgulho sua cicatriz na perna direita: um tiro, disparado por um soldado alemão, num confronto homem a homem ate no mínimo duvidoso, porém não menos que fantástico. Nem o fato de te – lo deixado coxo minimizava sua admiração pela guerra. Mesmo por que, era uma maneira de ele me ver crescer se aceito fosse e ele acreditava que seria.
Eu de minha parte, nem sequer pensava mais nisso. Na minha fértil imaginação, estavam todas as historias que os já passados e afortunadamente dispensados, amigos contavam. Nunca acreditei totalmente, mas sei que onde há fumaça..., há fogo!


Um jogo de futebol foi minha salvação ou então enlouqueceria. O que pior que o dia de um acontecimento marcante senão sua véspera. Não iria agüentar meu pai, que de um mês pra cá, vem relembrando mais historias suas de guerra. Como sempre, nunca sei quais são verdadeiras.
Algumas eu já sabia. E ele as contava com os mesmo requintes de detalhes, sendo essas as que eu mais duvidava. Eu era quase obrigado a ouvir. Meu pai precisava que o olhasse nos olhos quando falava. Tinha olhos penetrantes, mas tristes, acho que era o que tinha visto na guerra. Suas historias era sempre interrompidas com suspiros.
Antes que ele começasse, disse para minha mãe à mesa do café que iria ao jogo de futebol com meus amigos, estaria de volta ate o almoço.


Apesar do empenho de meus amigos em me distrair, o relógio regressivo já começou. Faltam 22 horas. Meu Deus, preciso relaxar!
Começo ouvir a conversa de meus amigos e tento prestar mais atenção ao jogo. O placar de três a zero nos era favorável e a conversa que meus amigos tinham se referiam a uma menina nova no colégio. Entrara no meio do ano, pois se acabara de se mudar com sua família para nossa pequena cidade. Estranhamente essa conversa me prendeu a atenção. Senti uma curiosidade.
 - Quem é ela? Disse meio desinteressado.
 - Olhe lá, que uma menina nova desperta nosso principezinho do mal humor...
 - Não sabemos, diz o que estava de cá. Só sabemos que o nome dela é L.
Curiosidade uma pinóia, pergunto é por já te – la visto e me sentido hipnotizado por seus olhos, que apenas passaram pelos meus.
L.. Esse era seu nome.

O jogo acaba, começa chover, o relógio cronológico, regressivo, sei não, sei, marca 14 horas left. Pela idéia de L. existir, minha mente se libertou da paranóia e nós agora éramos o trio novamente. Já tínhamos tomando nossas bebidas secretas, levadas hoje, na minha mochila e riamos alto de tudo e todos. A vida fluía bem novamente. Fumávamos nosso quarto cigarro quando ouvi no nosso radio de pilha que oficialmente a guerra tinha sido declarada.


Sinto o abraço apertado, ouço os parabéns e a Boa Sorte que recebi de meu pai quando cheguei de volta.

domingo, 9 de outubro de 2011

#plugin




Boa noite! - respondo.
Ouço o casal do telejornal mais famoso e que me tem mais consideração que todos, desejarem – me boa noite.
Fodam – se, na real.
 Porem são os únicos.
-L. esta na hora de preparar – se para o espetáculo. Diz minha mãe já bêbeda e toda borrada de maquiagem.
Não tenho escolha.
Não tenho vida.
 Estou no meu inicio de adolescência: 14 e meio, na exatidão. Ela é meu carrasco.
No meu quarto, o que meu era de fato: apenas um livro de Goethe, um alemão... . Existiam os maiôs das apresentações, mas esses definitivamente não eram meus. Todas as estampas e cores. Confesso que um de fênix azul era – me charmoso, mas apenas isso.
Não era minha paixão.
-Esta pronta? Ouço novamente.
Já estava.
Tinha o maio totalmente incorporado e a corda na minha frente esticada.

Os aplausos da minha entrada não me excitam em nada. Eles querem a minha queda. A fênix do meu maio brilha no reflexo do holofote e isso sim me da um ânimo.
Brilho.

Tempo/espaço não existem.

No penúltimo degrau da escada interminável, cansada de tentar ouvir o aplauso de minha mãe. Vejo que a tal corda é real.

Mais uma salva de palmas.
Agora essa quer dizer: ande logo, caia sua idiota.




sábado, 8 de outubro de 2011

#Relink - parte2 - a Revanche haha!


Um belo por do sol, disse – ela, apoiada em meu ombro.
E realmente era.
Estávamos juntos a cinco anos e saímos em viagem, programada entre nossas vidas corridas, por três meses. Um cruzeiro. Era um sonho meu e imaginávamos próximos nesse tempo que passaríamos juntos. Estarmos num navio em alto mar transmitia a idéia de cerco a sua alma agora fugidia e eu  tinha planos para aquela viagem. Ha meses eu a sentia ainda mais distante e tomei a decisão de pedi – la em casamento.
Firmar os votos é o que precisamos, diria no clímax. Somado a viagem dos meus sonhos, isso seria o inicio de uma nova etapa.
Como de modo, o sol se vai rápido. Se observarmos com atenção, vemos ate o movimento da Terra forçando seu brilho desaparecer. Já fazia meia hora que caira à noite e a vislumbro, linda num vestido azul, adentrar o restaurante do navio. Segura uma bolsa de mão e quando se aproxima, o encanto acaba: seus olhos não mudaram.
Mas eu tinha o zape. O pedido de casamento! Isso seria tudo para ela. Desde nosso segundo anos. L. começava a dar sinais de um futuro maior de que eu imaginava. Um dia, no carro, indo para o trabalho, fecha sua revista e me diz repentinamente que gostaria de ter um filho. Notei a ausência da especificação da pessoa que seria o pai. Mas acreditei que seria eu sua escolha. Talvez melhor não fosse, pois eu não quero ser pai no momento. Na ocasião, dispersei com um faremos tudo ao seu tempo e tal e foi o começo de sua descrença no jogo. Pena que isso só vi depois.
Ela bloqueou meu acesso afetivo por dois dias na ocasião. Não sentia seu amor nesse período. Foi quando numa saída do quartel, um soldado meu chegado, disse – me que mulheres gostam de casamento, ou coisa do tipo.
 AH VA! Bingo.


Sem que eu o chame, vem o garçom e refere – se a mim com meu nome militar. Confirmo e ele me entrega um bilhete.

* APRESENTE – SE NO QUARTEL EM DUAS HORAS*

L. observa – me. Não digo nada, não tenho coragem.

O garçom oferece – me um telefone e sou informado que um navio pareava com o transatlântico e me esperava. Fitei – a e ela estava chamando o garçom e pedindo a champanha.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Já virou palhaçada!



Diz pra mim.
Qual o sabor de pizza quem você mais gosta?
Qual tipo de pessoa você mais detesta?
Mesma sintonia.
Questão de horário.
Vem junto com o pacote Vida

Pela ultima vez!
Sumam...
Ou não.
Venham me socorrer.
Indeciso, bipolar, endemoniado...
Whatever...

Brincadeira.
Não fujam...
Não sei nadar.
Preciso mesmo de uma bóia!

domingo, 2 de outubro de 2011

#Relink2



...Por que você o trouxe até nós?
Ele procura alguém.
Quanto tempo tem de vida?
Acho que uma três horas, ou mais...
Basta! Não podemos! Um estrangeiro!
Entre nós...
Ele procura alguém.

            Permeava numa sobrevida. Via minha infância. Vivia como se estivesse la. Era real. Não havia noção de tempo. Estava correndo com minhas botas vermelhas no campo ao encontro de minha avó, hoje já falecida que esperava – nos em casa.
            Ao abrir a porta, ouço uma voz conhecida me chamar: era meus amigos e eu já estava em quase quinze anos adiante, com meus primeiros amigos de balada. Sentia tudo, ouvia tudo e já sabia exatamente o que aconteceria, mas não tinha como mudar. Era estranho. Bebíamos e fumávamos nossos primeiros cigarros. Sentados em uma praça, contava – mos em dez. Reconheci de imediato a praça de minha cidade natal. Conversávamos exaltados pela bebida e pela tontura que os cigarros produziam. Vi um garoto vir correndo em nossa direção, pegar em meu braço e com uma força desconhecida naquele corpo levantar - me do banco e sair arrastando – me pelo chão. Sentia um frio insuportável. Mas olhei em volta e todos que estavam na praça que nem sequer me viam, estavam sem agasalhos, mas o contato do meu corpo com o chão transmitia um frio congelante. Ele me leva adiante sem dizer palavra. Vira a esquina e tem uma escadaria, como as da periferia de Grande São Paulo. Continuo sendo arrastado acima e não sinto dor. Deve ser pelo frio penso. Mas pela minha maior surpresa, que vejo no final da escada senão uma imensidão da neve...
            Explica – se assim o porquê do frio intenso, mas e a ilusão, o que era?
            ... Você esta morrendo..., alguém sussurra ao meu ouvido
            Por um milésimo de segundo toda minha vida pregressa passa por meus olhos e sei que desta vez estou meu presente real. Tento falar e não consigo. Já sinto – me carregar por dois braços, arrastado, apenas por meus joelhos. Uma dor pelo meu corpo e uma sensação de que vou escapar deste corpo a qualquer momento. É a morte me  chamando.
            Realmente. Tem razão. Estou morrendo, mas como, não me lembro. Apenas estava em combate, entrei na floresta seguindo ordens e..., Meu Deus, agora me lembro. Fui envenenado.
            Daí em frente, já sabia o que estava acontecendo. Devia estar com vários soldados, marchando rumo a sei la onde. Opa, eu vou fugir daqui ein! Talvez eu esteja sozinho, talvez meus companheiros também estejam aqui, talvez ao meu lado. Ou não. Agora não importa. Preciso vê – la uma ultima vez.
            Não penso em mais nada, só a imagem dela fixada em um mural de minha mente, com a esperança de que esteja me esperando. Eu sei que estará. Tomara que esteja. Mas onde? Pra onde estão me levando.

            E essa agora.
            Efeitos do veneno.
            Foi viajar, mas ele já volta.

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...