Tic Tac, Tic Tac...

Para conseguirmos uma coisa que nunca tivemos, devemos fazer uma coisa que nunca fizemos. Dispensável imaginar que com o tempo tudo se resolve. Num mundo, onde até a fé tem seu preço, quanto acha você que custará seu sonho? Há sempre sacrifícios a serem feitos. Sofrer é inerente a vida humana, e como Fé verdadeira não esta a venda, cedemos as regras da mente e ela, ao seu próprio controle. Construímos castelos; depomos a monarquia inteira em questão de dias. É fantástico como uma ilusão pode ser verdadeira enquanto durar, mas a certeza mesmo é que ela vai acabar. Se melhor antes ou depois, difícil responder, pois em qualquer tempo será dolorosa. Existe uma realidade e isso sim é inacreditável.
O barato da ilusão é termos um controle, um deja vú.
Uma covardia, diriam, não se sofre na ilusão.

Chamem meu advogado.

A mente é um território perigoso. Se adentrarmos, devemos saber que não sairemos ilesos. No início: uma auto-analise, quase tão necessária quanto eficaz. Assim nos sentimos seguros para abrir a porta da dispensa sem termos conhecimento do que foi parar lá.
No anseio de descobrirmos o mote da nossa insegurança, Não resistimos e soltamos as sombras dando início ao terror psicológico: a mente tomando conta da realidade. Não somos capazes de nos compreender uma vez não somos compreensíveis aos nossos sentidos.
Não somos os únicos, mas estamos do bloco dos seres divinos, vivemos sob o leme do Destino e a mente não aceita fatalidades.
Tem coisas que devem ser esquecidas.
Seria contraditório estarmos sempre certos; Jesus já existe... .