Já era tempo de sair para voar.
Voar o voo mais alto e sem fim.
Daqui de cima
Tudo é inofensivo, inútil e surreal.
Apenas o Sol da alento por aqui.
Seu brilho seduz os desavisados.
Sem noção, sentem o calor que ira mata - los.
Traumatiza - los.
Queima - los.
Na despedida, antes do segundo final da porta bater.
Seu sussurro afônico.
Numa ultima cartada.
Tenta um perdão
Inútil, deveras.
Sou humano também.
E quando se num desleixo da certeza.
se me deixasse ficar…
Qual mal não faria a mim mesmo.
És pequeno por assim ser.
Sua vida vai se reduz
ao tamanho do seu caráter.
Uma noz moscada amarela.
Esse é seu mundo.

