Um trauma por ti.
E ali, hoje, apenas como de costume:
Fico agora sentindo seu coração bater,
Sozinho.
Ao menos um abraço,
Peço.
Em um pedido devoto
Em nome de minha paz eterna.
Não sou do mundo mesmo.
Não sou a vida de ninguém,
Também.
Sou a sobra do que sinto.
Sou o resto do sorriso disfarçado seu.
Ou sou quase um incrível.
Ou por você serei um nada.
Afinal.
Não há coragem sequer para encarar-lhe.
Corrompido pela minha volúpia.
Numa pressa de amar sem Amor.
De sempre sofrer sem a dor.
De toda vez esconder o rancor.
Escondo-me sempre sem vergonha do pudor.
Não há futuro.
Não há nada além dos meus sentimentos.
Guardados numa caixa dourada
Decorada por em laços de sangue.
Daí vem tu.
Sem verbo.
Sem predicado.
Apenas tu.
E toma-me tudo que me sinto:
Meu olhar.
Meu pensar.
Meu coração?
Não.
Este ainda não.
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