#Relink - parte2 - a Revanche haha!


Um belo por do sol, disse – ela, apoiada em meu ombro.
E realmente era.
Estávamos juntos a cinco anos e saímos em viagem, programada entre nossas vidas corridas, por três meses. Um cruzeiro. Era um sonho meu e imaginávamos próximos nesse tempo que passaríamos juntos. Estarmos num navio em alto mar transmitia a idéia de cerco a sua alma agora fugidia e eu  tinha planos para aquela viagem. Ha meses eu a sentia ainda mais distante e tomei a decisão de pedi – la em casamento.
Firmar os votos é o que precisamos, diria no clímax. Somado a viagem dos meus sonhos, isso seria o inicio de uma nova etapa.
Como de modo, o sol se vai rápido. Se observarmos com atenção, vemos ate o movimento da Terra forçando seu brilho desaparecer. Já fazia meia hora que caira à noite e a vislumbro, linda num vestido azul, adentrar o restaurante do navio. Segura uma bolsa de mão e quando se aproxima, o encanto acaba: seus olhos não mudaram.
Mas eu tinha o zape. O pedido de casamento! Isso seria tudo para ela. Desde nosso segundo anos. L. começava a dar sinais de um futuro maior de que eu imaginava. Um dia, no carro, indo para o trabalho, fecha sua revista e me diz repentinamente que gostaria de ter um filho. Notei a ausência da especificação da pessoa que seria o pai. Mas acreditei que seria eu sua escolha. Talvez melhor não fosse, pois eu não quero ser pai no momento. Na ocasião, dispersei com um faremos tudo ao seu tempo e tal e foi o começo de sua descrença no jogo. Pena que isso só vi depois.
Ela bloqueou meu acesso afetivo por dois dias na ocasião. Não sentia seu amor nesse período. Foi quando numa saída do quartel, um soldado meu chegado, disse – me que mulheres gostam de casamento, ou coisa do tipo.
 AH VA! Bingo.


Sem que eu o chame, vem o garçom e refere – se a mim com meu nome militar. Confirmo e ele me entrega um bilhete.

* APRESENTE – SE NO QUARTEL EM DUAS HORAS*

L. observa – me. Não digo nada, não tenho coragem.

O garçom oferece – me um telefone e sou informado que um navio pareava com o transatlântico e me esperava. Fitei – a e ela estava chamando o garçom e pedindo a champanha.

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