Sua ausência preocupa - me.
Amarei mesmo sem ti?
Sem ter - te.
Sem sentir - te.
Amarei mesmo sem você?
Percebo - me assim, mais triste.
Sem luz, com um oco no coração.
É o tal Amor!
Digo ali na pressa de ser mais um humano.
Mas não,
É apenas, de novo, esse coração canalha
Procurando um novo sofrimento.
Justificando um novo vazio.
Um novo desistir.
Sempre esqueço-me, verdade.
Esqueço da minha infalível vontade de ser feliz e idiota a qualquer custo.
Sempre esqueço-me.
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Tu chegas antes do meu tempo.
Traz junto a alegria de meu coração indomável.
Vem ele na certeza do sentimento:
Acreditando, o pobre, que o mote do amor é o bastante.
Se assim fosse,
Feliz era.
Hoje foi diferente.
Não houve conexão etérea de utilidade nenhuma.
Não houve também mística de olhares.
Renegaste-me, fica o fato.
Desististe de mim.
Desististe de mim.
Confirmo tudo no aperto em meu coração:
Este foi o nosso fim inventado,
Sentido,
Interiorizado:
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… Assim é melhor
Nunca há de termos o que queremos.
É uma ilusão.
Mais uma.
.
PS: Triste, deveria a mim um dignidade.
Fabrício Januário
