segunda-feira, 31 de dezembro de 2018


     

Ela não sabia o que fazer, a quem pedir ajuda. perdida já não era mais a palavra. não sabia qual caminho nessa estrada chamada "vida" tinha tomado para estar nessa angustia diaria. estava sem rumo. E a pouca esperança que ainda tinha por dias melhores já estavam no limite do fim.


                                                                                              A.C

domingo, 7 de outubro de 2018

Hífen




Socorro!

E este será o último que peço.
Dois talentos ali,
Meia dúzia de sonhos aqui e
Nada mais resta - me.

Desespero!

Morada de meu Amor.
Invenções. Castelos de areia.
Marrom, sem cor.
Tortura era a fantasia que eu queria.
E quem diria?

Mais um basta!
Mais um perdão!


Uma arrogante loucura dança em mim.
Num baile de gala,
Um vestido vermelho.
Colares e argolas.

Já não sei o que sei,
Foram anos, estou velho:
Tudo dói.

Dói o peito
Dói as costas.
Dói a alma.
Dói o coração.

Perdi a bússola do Destino.
Sou Quem no tempo errado.
Solto em uma realidade triste e alternativa.

Ou isto ou aquilo.
Ou com ou sem.
Ou On.
Ou In.

Ou mim.
Ou para mim.

Vejo meu outro no espelho e lá está Quem talvez eu seja.
Solto no reflexo duro da minha luz.
Sobrando no fundo marrom da triste-também parede.
O enquadro perfeito do amor-montado.

Uma imagem de mim num mundo canhoto.
Uma imagem de mim num mundo oposto.


Será esse meu Poeta-Eu?
Poeta-Meu?


Poeta, eu?

Fujo
Preso.
Frio,
Sem alento.
Choro,
Não sei se aguento.

Só mais um basta!
Só mais um perdão!


domingo, 15 de abril de 2018

X & Y







 

Esperar o Sol nascer de novo!

O Grande,
O Redondo e
Incandescente Queimador.


E por  humano, a mim pertence:
Um sem fim de amar e sofrer.
Um coração de âmbar e carmim.
Um diadema de cor nascente.
Um perfume feito por mim.

Recorrente.
Exorbitante.



E lá vem ele, o Tal nascente.
Num pedido pedinte minha alma sente:
Lave-me em sentimento corrente.
Sem mente,
  Eternamente.





Volto antes de você pra casa, sempre carregando a culpa vazia:

Sei quem sou.
Não sei quem fui.
Sei quem vou ser.

Um passo a menos e  talvez o fim não chegue.




Nuvens… .

Sempre… .

Almofadadas e cheirosas.
Com seus cruéis tons de cinza,
E sutis românticos tons de branco.
Voando pesadas empatando o meu romance.

Sol não vem mais agora.
Rei vai dormir mais hoje.
Até ele.


E eu?

Apaixonado por elas, nuvens, fico.
Basta-me sua empáfia, sua audácia.
Sua postura.

Como ousam:
Rei vai dormir mais hoje.

Nem que ele quisesse mudar minha alma hoje:
Nuvem não vai deixar.
Nem que por um olhar queira ele esquentar meu coração:
Nuvem não vai deixar.

Nem se pelo brilho de seu amor… .
Nuvem não vai deixar.


Rei vai dormir mais hoje.


“Mereço.
Quem me vê e me perdoa?
Quem me sente e me ama?”

Nuvem não vai deixar.

“Voo por aí e ninguém me nota.
Danço com você e tu não me sentes.
Quem és tu que me questionas?”




Se amor meu pra ti não basta, nada mais então quero.
Nem me mato e nem me amo.
Só lamento pelo sentimento perdido.



Fabrício Januário





terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Abstinência.







Acabou!
 
Foi antes de tudo.
Nem soube.
 
Sem sim ou
Sem não.

Mas acabou. 


Perdi o trem do Amor.
Desandou o mel da Paixão.
Açucarou.
Não quis.
 
Acabou. 



Quem?

Quem poderia?
Solidão sob a pele.
Repulsa por sofreres.

Seria um fantástico,
Tudo isso, um sonho?
Sempre soube, no âmago:



Tu nunca exististe.
Perfeito em meu mundo.
Seus olhos a mim veriam.
Choraria de alegria,
Então, meu coração.



Não tenho aval do Amor!

Sou profano.
Heresia.
Terror.

Navegam em minha alma.
Pesam, judiam.
Porque não tu para curam minhas mazelas,
Um dia?


Entregue - me ao nada.
Coração batendo perdido,
Doido.

Parado
No canto do descaso seu,

Azedou.
Frio!
Distante de mim!
Que faço com a dor que teima a dizer que você não é mais.


Acabou.
 
 
Acabou e nem começou.

Não tenho o aval do Amor.

E agora nem seu olhos.
Nem seu calor.
Invisível.
Insensível.




Uma chance de paz. 
Sonhador.
Liberta - me, Oh! Liberdade.
Quero minha cela,
Na prisão. 
Sofredor.



segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Pré-maturo




            





Hoje era sol de meio dia e ia eu feliz cantando sem a chuva e sem você.
Sem vento de você.

Com vento de brisa.
Com vento de areia.
Com vento de menos de você.

Estaria livre por fim?
Livre do sortilégio do mundo invisível​?
Sem as amarras da paixão insensível?

Sem sonhos.
Sem planos.

Livre do pesar de termos sido nada.

Esperança perdulária.
Uma trouxa suja de sentimentos.
Sangue ralo, sem sabor.
Pele seca, sem humor.

Foi-se.
Sem ter sido apresentado.

Sucumbi ao desprezo e a realidade de que nada existe.

Talvez seja um louco, isso sim.


Não. Isso não.






Nem quero mais ser o mesmo agora.
Hoje o dia começou de chuva.
Goteiras… .

Você invadindo meu sonho bobo.

Como ousas?
O que queres?

Oh! quão cansado só no pensar.
Queres nada, foi eu e nada mais.
Queres nada, sonhei e agora? 
Agora tanto faz.

Não fui culpado.
Fui apaixonado.
Ignorado.
Ego ferido.

Não fui culpado.
Fui enganado.
Ignorado.
Coração partido.

Deveras…
Fui um iludido.



Ao meu dito sofredor.
Peço perdão.
Sou animal.Sinto.
Pé no chão.

Termino sozinho
Com a doce tristeza de ter ao menos tentado.



Perco nada além do precioso tempo.
Estou vivo, mas não posso mais esperar.
Vou ali, procurar um novo canto pra chorar.
Esperar e recomeçar.

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...