Abstinência.







Acabou!
 
Foi antes de tudo.
Nem soube.
 
Sem sim ou
Sem não.

Mas acabou. 


Perdi o trem do Amor.
Desandou o mel da Paixão.
Açucarou.
Não quis.
 
Acabou. 



Quem?

Quem poderia?
Solidão sob a pele.
Repulsa por sofreres.

Seria um fantástico,
Tudo isso, um sonho?
Sempre soube, no âmago:



Tu nunca exististe.
Perfeito em meu mundo.
Seus olhos a mim veriam.
Choraria de alegria,
Então, meu coração.



Não tenho aval do Amor!

Sou profano.
Heresia.
Terror.

Navegam em minha alma.
Pesam, judiam.
Porque não tu para curam minhas mazelas,
Um dia?


Entregue - me ao nada.
Coração batendo perdido,
Doido.

Parado
No canto do descaso seu,

Azedou.
Frio!
Distante de mim!
Que faço com a dor que teima a dizer que você não é mais.


Acabou.
 
 
Acabou e nem começou.

Não tenho o aval do Amor.

E agora nem seu olhos.
Nem seu calor.
Invisível.
Insensível.




Uma chance de paz. 
Sonhador.
Liberta - me, Oh! Liberdade.
Quero minha cela,
Na prisão. 
Sofredor.



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