sexta-feira, 31 de julho de 2015

Ao vencedor: as batatas!






Invejo a alegria das crianças.
Seus amores tão de plastico e não hão de serem mais falsos.
Sabem e se entregam mesmo assim
À verdadeira fantasia.

Ali, coberta de aceitação, cai tão bem.

Nós,
Na dúvida nos perdemos.
Exigir a verdade absoluta e
Esquecer dos detalhes humanos.
Alcançar uma santidade?
Este é o proposito?

Quanto mais adentro – me,
Vejo  poeira,
Teias de aranha
E mofo em meu feudo abandonado.

Mato alto tomou conta da plantação de batatas
Procurei a árvore do meu amor e
Juro que vi uma cobra,
esgueirando – se pavorosa
Pela minha propriedade!

Que temor! Quem vai matá – la?
Teria mais com certeza.
Quantas serpentes teria que enfrentar?
Não posso, as temo!

Paraliso.




...Como pude abandonar meu lugar assim?
Teria alguem ocupando meu lugar?
Tenho que acabar com elas, não há maneira.
Um plano de ataque talvez fosse fugir!
Encontrar uma maneira e depois voltar...  .




O Navegador.







Deveria assim ceder ao que sinto
Em gratidão a opressão das pessoas?
Não!
Ninguém é errado assim!
Vá la que já não sinta mais com clareza o que acontece ao meu redor.
Vá lá que assumi padrões rígidos,
De que levei o título carinhosamente de O chato.
Insulto para alguns,
Em mim, um elogio.
Uma separação!
Quase um título!

Qual??
Onde me perdi??
Não deveria ter virado naquela esquina?
Ou naquela outra... .

Preciso de uma discreta bússola,
Apenas um apoio mínimo.
Perco -me no desejo cego.
Sem saber o que é meu?
Sem saber o que quero?

Não sei!

Era num passado que lembro,
onde sempre sonhei em ser feliz;

Sou meu algoz e  missionário,
Admitindo, de espanto, a vida que há em mim.
Regá – la como um cravo amarelo e meio a secura do entorne.

Não chove! Aqui é
Bipolar como o deserto:

Dias quentes de afetação.
Noites frias com a solidão.

Se ao menos tivesse medo do que há por vir!
Mudaria meu presente.
Pescador do futuro, iscando lembranças no passado.
E qual agonia sinto nisso tudo!
Esgota – me.
Bebe meu tempo.
Se ao menos pudesse nada disso entender:
Começar um real novo dia.
Leve, ao canto dos canários do quintal.


terça-feira, 28 de julho de 2015

Cinderela Desvairada!





Acordei o sono das duas décadas.
Esse lugar onde fico, embora conhecido,
Não é mais aconchegante quanto a tempos atrás:
Também era mentira, mas eu sabia e insistia.
Era tudo confuso e minha fuga era o que tinha.

Onde estou?
Onde vim parar?

Fugi.
Sem rumo no coração e perdido com alma cansada.
Lá não tinha nada pra mim, apenas a liberdade.
Mas não queria ser livre., deveras… .
Entendi quando cheguei que era tarde demais.

Queria ver o futuro no brilhos das estrelas.
Sentar e observar o pôr do Sol pensando em sempre em vir a ser... .
Ser quem sou.
Ser de alguém.

Ser parte de um mundo em comum.


Que digo?
Engano - me
Não há apenas a mudança:
Também há o sofrimento de se tornar.
Chorar todo o corpo, como uma lagarta na pupa.
Destruir -se no desespero.
E ainda sim acreditar.
No fim colorido.

A olhar para o céu e tentar encontrar, em meio ao cinza escuro do efeito das luzes na noite,
As estrelas...  estão lá, eu sei
Mas não as vejo, nem por um instante..

E nem ela saberia qual minha dor.
Ou  tamanho do meu vazio.
Contempla – las faria sentir apenas a pequenez do mundo.
Aliviaria minha solidão, ou minha estranheza por ser sozinho.

Não preciso saber disso.


Quero sair a caminhar, encontrar um lugar meu.
Livre.
Ah! Se todos entendessem os clichês da vida.
Escondem verdades tao obvias,
Modos de preparo.
Formulas testadas.

Basta seguir o rumo da realidade.

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...