Deveria assim ceder ao que sinto
Em gratidão a opressão das pessoas?
Não!
Ninguém é errado assim!
Vá la que já não sinta mais com clareza o que acontece ao meu redor.
Vá lá que assumi padrões rígidos,
De que levei o título carinhosamente de O chato.
Insulto para alguns,
Em mim, um elogio.
Uma separação!
Quase um título!
Qual??
Onde me perdi??
Não deveria ter virado naquela esquina?
Ou naquela outra... .
Preciso de uma discreta bússola,
Apenas um apoio mínimo.
Perco -me no desejo cego.
Sem saber o que é meu?
Sem saber o que quero?
Não sei!
Era num passado que lembro,
onde sempre sonhei em ser feliz;
Sou meu algoz e missionário,
Admitindo, de espanto, a vida que há em mim.
Regá – la como um cravo amarelo e meio a secura do entorne.
Não chove! Aqui é
Bipolar como o deserto:
Dias quentes de afetação.
Noites frias com a solidão.
Se ao menos tivesse medo do que há por vir!
Mudaria meu presente.
Pescador do futuro, iscando lembranças no passado.
E qual agonia sinto nisso tudo!
Esgota – me.
Bebe meu tempo.
Se ao menos pudesse nada disso entender:
Começar um real novo dia.
Leve, ao canto dos canários do quintal.

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