Acordei o sono das duas décadas.
Esse lugar onde fico, embora conhecido,
Não é mais aconchegante quanto a tempos atrás:
Também era mentira, mas eu sabia e insistia.
Era tudo confuso e minha fuga era o que tinha.
Onde estou?
Onde vim parar?
Fugi.
Sem rumo no coração e perdido com alma cansada.
Lá não tinha nada pra mim, apenas a liberdade.
Mas não queria ser livre., deveras… .
Entendi quando cheguei que era tarde demais.
Queria ver o futuro no brilhos das estrelas.
Sentar e observar o pôr do Sol pensando em sempre em vir a ser... .
Ser quem sou.
Ser de alguém.
Ser parte de um mundo em comum.
Que digo?
Engano - me
Não há apenas a mudança:
Também há o sofrimento de se tornar.
Chorar todo o corpo, como uma lagarta na pupa.
Destruir -se no desespero.
E ainda sim acreditar.
No fim colorido.
A olhar para o céu e tentar encontrar, em meio ao cinza escuro do efeito das luzes na noite,
As estrelas... estão lá, eu sei
Mas não as vejo, nem por um instante..
E nem ela saberia qual minha dor.
Ou tamanho do meu vazio.
Contempla – las faria sentir apenas a pequenez do mundo.
Aliviaria minha solidão, ou minha estranheza por ser sozinho.
Não preciso saber disso.
Quero sair a caminhar, encontrar um lugar meu.
Livre.
Ah! Se todos entendessem os clichês da vida.
Escondem verdades tao obvias,
Modos de preparo.
Formulas testadas.
Basta seguir o rumo da realidade.

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