terça-feira, 25 de agosto de 2015

Operação Suicida?







I


Não há muita coisa a ser dita, se alguém de mim espera alguma mágica resposta.
Se ainda lhe interessam,
Seria como arrancar um dente:
Cada segundo passado:
uma dor menor é
uma lembrança a menos.

Realidade se necessária:
Fica aquela da época que brindávamos juntos.
Por dias e por anos.

Dói mais do que qualquer perdido
Amor vulgar que tive.
Pois se não vulgar,
Então amor teria sido
e nem senão o sofreria por nada como agora.

Que dor cliché!
Tento ser Machado.
Convencer o coração,
Seduzir pelo ridículo
Da própria solidão

Tão mesquinha e
Tão conveniente.

Não tenho seu talento.
Porém tenho sua burrice.
Quero entreter com a Verdade.

Fazer dela o tesão.
Deleitariam – se então com cada novo desdobramento da descoberta.
Engano – me.

Isso estranhamente,
Em minhas digressões cada vez mais patéticas,
Expurga minha falta de sentimento.
Ou talvez minha vidência legítima de coração:

Eu sempre soube.



II

Passado a raiva,
Sobra a falta.
No sua grandeza fica a vontade de não ter feito.

O que somos pra nós mesmos,
Além de uma retórica eterna?
O patético vazio que sentimos
Qualquer desejo novo vai suprir.
Nos satisfaremos nessa variedade de sentimentos coloridos.

Vampiros!

Mas de quem gostamos de verdade?
Isso não é um teatro ou
Um novo tema de debate.
Isso é motivo de Vida,
De sofrimento.
De Morte.

Sê com coragem,
De Felicidade.

E diga lá:
Onde esteves quando chorei?

Onde estive quando me chamou?


sexta-feira, 31 de julho de 2015

Ao vencedor: as batatas!






Invejo a alegria das crianças.
Seus amores tão de plastico e não hão de serem mais falsos.
Sabem e se entregam mesmo assim
À verdadeira fantasia.

Ali, coberta de aceitação, cai tão bem.

Nós,
Na dúvida nos perdemos.
Exigir a verdade absoluta e
Esquecer dos detalhes humanos.
Alcançar uma santidade?
Este é o proposito?

Quanto mais adentro – me,
Vejo  poeira,
Teias de aranha
E mofo em meu feudo abandonado.

Mato alto tomou conta da plantação de batatas
Procurei a árvore do meu amor e
Juro que vi uma cobra,
esgueirando – se pavorosa
Pela minha propriedade!

Que temor! Quem vai matá – la?
Teria mais com certeza.
Quantas serpentes teria que enfrentar?
Não posso, as temo!

Paraliso.




...Como pude abandonar meu lugar assim?
Teria alguem ocupando meu lugar?
Tenho que acabar com elas, não há maneira.
Um plano de ataque talvez fosse fugir!
Encontrar uma maneira e depois voltar...  .




O Navegador.







Deveria assim ceder ao que sinto
Em gratidão a opressão das pessoas?
Não!
Ninguém é errado assim!
Vá la que já não sinta mais com clareza o que acontece ao meu redor.
Vá lá que assumi padrões rígidos,
De que levei o título carinhosamente de O chato.
Insulto para alguns,
Em mim, um elogio.
Uma separação!
Quase um título!

Qual??
Onde me perdi??
Não deveria ter virado naquela esquina?
Ou naquela outra... .

Preciso de uma discreta bússola,
Apenas um apoio mínimo.
Perco -me no desejo cego.
Sem saber o que é meu?
Sem saber o que quero?

Não sei!

Era num passado que lembro,
onde sempre sonhei em ser feliz;

Sou meu algoz e  missionário,
Admitindo, de espanto, a vida que há em mim.
Regá – la como um cravo amarelo e meio a secura do entorne.

Não chove! Aqui é
Bipolar como o deserto:

Dias quentes de afetação.
Noites frias com a solidão.

Se ao menos tivesse medo do que há por vir!
Mudaria meu presente.
Pescador do futuro, iscando lembranças no passado.
E qual agonia sinto nisso tudo!
Esgota – me.
Bebe meu tempo.
Se ao menos pudesse nada disso entender:
Começar um real novo dia.
Leve, ao canto dos canários do quintal.


Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...