Já nem poderia.
E agora menos,
Reclamar da inútil e doce vida minha.
O tempo foi-se indo,
Desfilando.
Exibindo – se demais
E
Cansei – me.
Cansei – me.
Não sei se será do modo que sonhei:
As belas besteiras que no remoto do passado que me lembro,
Faria, na razão, quando o sentido dia chegasse.
Um grunhido vem surgindo do dentro de nada:
Reivindicarei meus direitos felizes.
Pleitearei alguns favores amorosos.
Aceitarei os compromissos das horas.
A responsabilidade das palavras.
O envolvimento dos sentimentos.
Sinto assim e agora o peso do meu desinteresse.
Escolhi viver como eu quis:
Sem regras.
Sem aceitações.
Sem regras.
Sem aceitações.
Escolhi a infelicidade por preguiça.
Sai pela Vida vestindo a empáfia sob medida.
Cria que apenas por tentar, já teria.
Esqueci do mérito.
Do esforço sem medida.
Da Fé.
E lá vi um mundo solto.
Sem respeito, sem valores
Por soma qualquer.
Um tempo perfeito para os meus:
Fracos e sem nenhuma intenção.
Seduzi – me.
Nas madrugadas gastava minha vida
Dialogando ideais velhos, com batidas de salvação.
Pensei, enfim, nessas incursões sedutoras
Ter encontrado meu alento
Desta tão minha e sozinha vida.
Tudo era tão romântico... .
Romântico e eterno.
Romântico e eterno.
Tão eterno enquanto durou... .
Durou o tempo exato pra virar meu tormento.
Foi – se e nada levou.
Deixou – me um coração ansioso,
Nervoso,
Por uma nova estrada.
Nela caminhar leve sem o medo da sombra que me acompanha.
Sorrir para os vizinhos e
sem o medo do afronte,
Seguir com o sol da manhã na cara,
Quentinho,
O Destino que sei que não é meu
Pelo pouco caso que fiz da aventura.

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