Willson.
Sinto me numa deriva de jangada sozinho e sem remo.
Fui ater - me em uma auto - analise anteontem e
Encontrei meu próprio Ego, lá na esquina do amor.
Queria espadas para mata - lo com tudo que me disse.
Sangra - lo.
Nunca mais existiria.
Nunca!
Nem sei qual sua serventia.
Apenas sempre sofri o seu pesar.
Seu consumo de energia que custa minha liberdade.
Por que não partes,
Vá - te, embora!
Já tanto imploro.
Só apenas pela ideia de que nada mais me resta.
Se eu tive?
Tu já levaste.
Não há mais nada aqui além do rancor pelo vazio.
Não queria essa palavra ali,
Porém não fui eu que la a pus.
Não me gera autonomia em minhas palavras.
Quiçá em meus pensamentos…
Quiça em meus atos… .
Numa curva do rio em calmaria,
Em sua floresta de gravata, entorne seu infinito pescoço.
Surge um remo paranóico, falante e gago.
Quer que eu o pegue, ou o salve, já que la boiando, grita.
Não pego pelo oferecimento.
Não quero rumo algum.
A deriva é o meu destino:
Se ninguém encontro
E por quem espera - me no fim dessa enxurrada.
FJ.
Comentários
Postar um comentário