Teddy







Se a culpa se põe inerente,
Qual a saída pra nós, humanos?

Sonhei que bastava a fé.
E basta.
E diga -me quem a tem?
Legítima,
Sem demônios?


(Se houver então.
Matarei-me ao fim deste divago.)




Que digo?
Sei que calor nenhum apregoo-lhe,
Deveras vida minha valer  
O pouco, pelo óbvio.


Não há justo sobre a Terra já dizia o Livro.
E retomo.
E nós? Humanos?
Perdidos em nossas escolhas direcionadas.


Ora sistemas.
Ora estratagemas.


Ora ambos.


Ignorantes por consciência,
Enquanto absolutamente nada acontece.
Seguimos confiantes.
Esperançosos no prometido Dia da Glória Vazia.



E Lá estarei,
Por que não estaria?
Por você que riu de minhas chagas?
Não!


Por honra!




Com minha camisa de estampa de abacaxi.
Memorável!
Resgatada lá do sagrado de minha infância.

Era gosto de minha mãe… .
Ao menos em meu pleito seco
Faço-lhe um doce.




De lá, reservo-me o sabor dos sorvetes
Refrescantes, de morango. 
Até hoje….
E dos sonhos… também morango... .
Culpados, agora
de toda minha doçura dispensável.


Gigantes…
Sentávamos eu e minha irmã
Talvez na pracinha que imagino que exista.




Existe.
Compartilhando o único deleite que nem sabíamos que tínhamos direito.

Apenas ali aprendi a lição:
Esperar pelo fim.



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