domingo, 26 de outubro de 2014

Pátria minha.



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Alguém sou!
Sou você, meu pai.
De costas, lá no mundo perdido de minha infância.
Conversavas com alguém que também conheço.
E não vemos.
Até hoje.
Invisível e repetitivo.

Tinha -me amor.

Nunca entendi sua tristeza
Sua solidão escolhida.
Inatingível, pedindo algo que sempre soube o que era:
Aquele carinho simples…
Aquele amor feinho… .

Alguém sou!
Sou você, meu pai
Hoje sei quem és.
Conheci seu vazio calmo.
E se não lhe tenho pena, é por ser démodé.
Não és coitado.
Peço apenas que saibas de meu Amor.

Ouço sua conversa ao vento.
Quase sempre… .
Sinto sua ausência em minhas veias,
Nas decisões que não tomo,
Nos amores que teimo em esquecer.
Aquele que deixaste como herança
Acompanha - me e diz, sempre:
Perdoa.

Perdôo!
E peço também.
Não é tarde!
Estamos vivos!

Apenas nossa eterna semelhança é o que nos separa.





quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Positivo e Operante



O amigo ínfimo findou - se.
Foi - se, tão funcional quanto um fosforo de hotel.
Projetei - o na cegueira da carência embrutecida
E na gentileza; durou dias.

Se foi eu, com minha mudez forçada
Provocada pelo medo do conflito,
Ou pela falta de loucura saudável
Do agora conhecido separado,
Independente.
Não aprendo.
Não dói mais.
Prazer também não há,
Mas isso também tanto faz.

Prazer não é nada.
Tão vulgar como o cigarro apagado na mão da puta.

Desejava apenas falar…
Falar e falar.
Sobre nada que fosse.
Teologias, se soubesses alguma…

Na Filosofia
O então já estranho, tentou:
Profanou - se

Recolho - me ao meu nada confortável e comum
Pensarei num amanha colorido e
nem atentarei ao impossível.

Posso enfim ter meus direitos novamente.

Me arruma um cigarro?







A Solidão é para nós,
Os miseráveis!
Afinal, o que temos? Apenas
A noite e seu sopro hostil,
Sai vasculhando os fracos de vontade.

Então, errado estou!
A solidão não é para nós,
Somente aos miseráveis, esse galardão!

Findado o sopro da Terra,
Poeira, folhas secas e lagrimas de sonhos esquecidos
Se foram, já, com aqueles que apenas querem a brincadeira.
Fogem como ratos.
Trancam - se e fingem que seu prazer foi deliciado com o girar da chave.

Ficamos nós, os miseráveis!
Não posso deixar de ser.
Sofremos e não somos livres.
Vivemos atrelados à uma ilusão.
Todos.

Fantasia de um mundo onde não haja tristeza.
Perdido em horas escuras
Vagueando
Divagando com sombras, zumbis e princesas depostas de um trono qualquer.

Ou não…

Quase sempre vejo a penumbra
Num banco de praça, sentado.
Ao meu lado, não sei quem estás.
Penso que um anjo.
Etério e tenro.
Piedoso como uma cantiga infantil.

Já que ai estas
Amoleça meu coração.
Não peço paz,
Essa também é para os fracos.
Quero vida e madrugada
Quero vida depois das duas da tarde.





quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Lágrimas de crocodilo






Se sonhar fosse o suficiente,
Estaríamos eu, você e o nada.
Felizes e verdadeiros
navegando contra o Destino pudorento.

Piegas?

Não sabes, inocente, do dia que vivo,
Solitário em minha caixa mágica
Tu e eu.
Nosso casamento.

Nosso fim

Ah! Já se vai ano e não me esqueço.
Onde estas? Não sei.
Não procuro.
Se ao menos virasse a esquina de minha casa, um dia á tardinha…

Melhor não.
Se não fosse pra ficar,
Seria para sofrer.
E disto não preciso de ti.

Brothers




Eramos três, às vezes.
Sonhávamos com a música que tocaria pra sempre.
Os dois primeiros, leais.
Eu pequeno.

Depois a festa começou.
Loucuras, viagens e separações.
Nunca entendi por não ficamos sempre juntos.
Amizade já seria aqui?

Crescemos o que pudemos.
Fugimos de nossos sonhos também o que pudemos
Pela ilusão de não merecermos.
Mas do destino
Somos poucos, sabemos de nossa gloria!

Voltaremos amigos, nem que no fim ilusório de qualquer de nos.
Mal amado (Não sai da memoria).
Nem sei.
O sentimento não obedece regras.
E o Tempo se dobra ao Amor.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Não se misture com a gentalha!







Procurei e tive, posta a justiça infalível e particular que sobre mim atua,
a resposta.
A ofensa vinda de um monte de palavras que só não foram mais engraçadas
por minha verdade estampada nelas.

De tudo ficou a solidão questionada.
Mal amado! - vomitou o pulha.
A solidão me ama, não sabes, inútil…
Mas dela não se fazem nada
apenas poemas magros, de infelizes.

Não tive truco.
Fiquei com a cara queimada pela verdade:
Se alguém por mim dispensa raro sentimento
Desconheço.
E assim é a verdade!

Mas esperem! Apenas isso me afronta:
A Verdade, não o pulha! Esse se soubesse o que fizeste... .
Estamos longe por vidas, tiveste a oportunidade e me negaste o minimo!

Não importa nada também
Cale - se! Você não sabe de nada…

Porém...

Seria eu não merecedor de tal dom?
O Amor não seria meu comum?
Estarei fadado ao nunca saber
Apenas sofrer,
E sofrer?

Teria eu, nunca a chance de compartilhar um choro de meu sonho:
Ele tem paz, felicidade legitima de um amor por osmose.
A grama verde não pinica, da pra dormir
Sol brilha fraquinho; é manhã de domingo.
Dia cheirando a liberdade.
Mal amado? Por quem?
Não há solidão no meu sonho.

Não há também tu que me rejeitas e oprimes.
Nunca entenderas e nem tenho essa ideia inútil
Porem agradeço
O interesse de me arranhar.

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...