sábado, 8 de outubro de 2011

#Relink - parte2 - a Revanche haha!


Um belo por do sol, disse – ela, apoiada em meu ombro.
E realmente era.
Estávamos juntos a cinco anos e saímos em viagem, programada entre nossas vidas corridas, por três meses. Um cruzeiro. Era um sonho meu e imaginávamos próximos nesse tempo que passaríamos juntos. Estarmos num navio em alto mar transmitia a idéia de cerco a sua alma agora fugidia e eu  tinha planos para aquela viagem. Ha meses eu a sentia ainda mais distante e tomei a decisão de pedi – la em casamento.
Firmar os votos é o que precisamos, diria no clímax. Somado a viagem dos meus sonhos, isso seria o inicio de uma nova etapa.
Como de modo, o sol se vai rápido. Se observarmos com atenção, vemos ate o movimento da Terra forçando seu brilho desaparecer. Já fazia meia hora que caira à noite e a vislumbro, linda num vestido azul, adentrar o restaurante do navio. Segura uma bolsa de mão e quando se aproxima, o encanto acaba: seus olhos não mudaram.
Mas eu tinha o zape. O pedido de casamento! Isso seria tudo para ela. Desde nosso segundo anos. L. começava a dar sinais de um futuro maior de que eu imaginava. Um dia, no carro, indo para o trabalho, fecha sua revista e me diz repentinamente que gostaria de ter um filho. Notei a ausência da especificação da pessoa que seria o pai. Mas acreditei que seria eu sua escolha. Talvez melhor não fosse, pois eu não quero ser pai no momento. Na ocasião, dispersei com um faremos tudo ao seu tempo e tal e foi o começo de sua descrença no jogo. Pena que isso só vi depois.
Ela bloqueou meu acesso afetivo por dois dias na ocasião. Não sentia seu amor nesse período. Foi quando numa saída do quartel, um soldado meu chegado, disse – me que mulheres gostam de casamento, ou coisa do tipo.
 AH VA! Bingo.


Sem que eu o chame, vem o garçom e refere – se a mim com meu nome militar. Confirmo e ele me entrega um bilhete.

* APRESENTE – SE NO QUARTEL EM DUAS HORAS*

L. observa – me. Não digo nada, não tenho coragem.

O garçom oferece – me um telefone e sou informado que um navio pareava com o transatlântico e me esperava. Fitei – a e ela estava chamando o garçom e pedindo a champanha.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Já virou palhaçada!



Diz pra mim.
Qual o sabor de pizza quem você mais gosta?
Qual tipo de pessoa você mais detesta?
Mesma sintonia.
Questão de horário.
Vem junto com o pacote Vida

Pela ultima vez!
Sumam...
Ou não.
Venham me socorrer.
Indeciso, bipolar, endemoniado...
Whatever...

Brincadeira.
Não fujam...
Não sei nadar.
Preciso mesmo de uma bóia!

domingo, 2 de outubro de 2011

#Relink2



...Por que você o trouxe até nós?
Ele procura alguém.
Quanto tempo tem de vida?
Acho que uma três horas, ou mais...
Basta! Não podemos! Um estrangeiro!
Entre nós...
Ele procura alguém.

            Permeava numa sobrevida. Via minha infância. Vivia como se estivesse la. Era real. Não havia noção de tempo. Estava correndo com minhas botas vermelhas no campo ao encontro de minha avó, hoje já falecida que esperava – nos em casa.
            Ao abrir a porta, ouço uma voz conhecida me chamar: era meus amigos e eu já estava em quase quinze anos adiante, com meus primeiros amigos de balada. Sentia tudo, ouvia tudo e já sabia exatamente o que aconteceria, mas não tinha como mudar. Era estranho. Bebíamos e fumávamos nossos primeiros cigarros. Sentados em uma praça, contava – mos em dez. Reconheci de imediato a praça de minha cidade natal. Conversávamos exaltados pela bebida e pela tontura que os cigarros produziam. Vi um garoto vir correndo em nossa direção, pegar em meu braço e com uma força desconhecida naquele corpo levantar - me do banco e sair arrastando – me pelo chão. Sentia um frio insuportável. Mas olhei em volta e todos que estavam na praça que nem sequer me viam, estavam sem agasalhos, mas o contato do meu corpo com o chão transmitia um frio congelante. Ele me leva adiante sem dizer palavra. Vira a esquina e tem uma escadaria, como as da periferia de Grande São Paulo. Continuo sendo arrastado acima e não sinto dor. Deve ser pelo frio penso. Mas pela minha maior surpresa, que vejo no final da escada senão uma imensidão da neve...
            Explica – se assim o porquê do frio intenso, mas e a ilusão, o que era?
            ... Você esta morrendo..., alguém sussurra ao meu ouvido
            Por um milésimo de segundo toda minha vida pregressa passa por meus olhos e sei que desta vez estou meu presente real. Tento falar e não consigo. Já sinto – me carregar por dois braços, arrastado, apenas por meus joelhos. Uma dor pelo meu corpo e uma sensação de que vou escapar deste corpo a qualquer momento. É a morte me  chamando.
            Realmente. Tem razão. Estou morrendo, mas como, não me lembro. Apenas estava em combate, entrei na floresta seguindo ordens e..., Meu Deus, agora me lembro. Fui envenenado.
            Daí em frente, já sabia o que estava acontecendo. Devia estar com vários soldados, marchando rumo a sei la onde. Opa, eu vou fugir daqui ein! Talvez eu esteja sozinho, talvez meus companheiros também estejam aqui, talvez ao meu lado. Ou não. Agora não importa. Preciso vê – la uma ultima vez.
            Não penso em mais nada, só a imagem dela fixada em um mural de minha mente, com a esperança de que esteja me esperando. Eu sei que estará. Tomara que esteja. Mas onde? Pra onde estão me levando.

            E essa agora.
            Efeitos do veneno.
            Foi viajar, mas ele já volta.

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...