segunda-feira, 6 de maio de 2019

Robin



        




Sinto seu Inferno.
E ainda assim nem me dói.
E nem me queima o tanto quanto quiz.

Com você
Meu bálsamo estranho;
Perfeito funciona meu traje de alma-secreta,
Que segura, direto,
Seu afeto
Longe de mim.

Maldito!
Talvez então seja eu,
Com amor escuro e deformado,
Largado pelos perfeitos.

Saí alí furando,
Adentrando carapaças de vergonha,
Apagando velas de corações.

Corações perdidos no Amor.
Corações perdidos sem respostas.
Corações perdidos no respeito alheio.

_______

“Respeito.

Apenas não me diga que não me ama.

Ama? "

Amor também pudera
Ser apenas uma invenção absoluta
Do pobre nunca-ser-humano.

_______

Coragem!
E
Olhe para mim novamente:

Olhos castanhos.
Olhos pretos.
Olhos Azuis-vermelhos,
Chorosos de um dia segunda de espelhos.

Maquiagem invisível derretida.



Sinto o meu inferno.
Que sob sua pele
Agora,
Queima.



Queima.

Derrete tanto seu Ego
Que me excita,
Me condena.
E me conecta.

Qualquer fim contigo será simples e aceitável.
E perfeito.

Perfeito por ser irreal.
Perfeito por não existir.
Perfeito por apenas se fazer sentir.






O Perfeito e o Irreal
Sempre nunca vão existir.
O Perfeito, carente, preso sempre no looping infinito “culpa pecado eterno.”
E
O Irreal, coitado, perdido onde palavras não existem.




Dimensões de amor em maiúsculo.
Dimensões de Amor em minúsculo.

Quem inventou o Amor?
Quem lá onde nunca saberemos disse que Amor é Amor?
E quem lá também
Disse também que Amor tem o significado que temos pela palavra amor?

domingo, 17 de março de 2019

Osmose









Não me olhes assim… .
Louco.

Louco?
Sou também!
Dê - me cá, Irmão,

Um abraço!

Acredito no Amor.
Sonho caminhando pela Vida.
Acredito em você.
Cantando as mandingas das madrugadas sofridas

Sem você,
Não você, mas você.


Acordo em casa.
Sol à matar qualquer paixão.

E você, lá, de novo, estático em meu pensamento,
Sempre.

Parado.
Sorrindo.

Quem me dera… .



E hoje seus olhos mudaram de corpo.
Alguém que sabia, tinha
Olhos grandes verdes raros.
Sorriso largo como a Vida.

Tocou minha mão no sigilo do tal nosso conhecido Amor.

Não lhe conheço mais; senti.
Só preciso de você; respondi.

E foi - se
No sopro do tempo que perdi.




Apenas horas de livramento.
Uma noite sem tormento.
Dia após, vem de novo o sentimento.

Violento,
Fizeste dor em meu peito.
Ciumento,
Soubeste que não me tens por todo.

Lamento.


E tu, sempre, escondido em névoa de olhares quase mortos,
Sedentos de amor.

Nosso amor.
Novo amor.

Amor que escorre pelas pontas dos meus dedos.
Amor que ainda brilha em meus olhos.

Amor expandido pelo calor do meu coração.
Bate.



Parado.
Sorrindo…


Quem me dera.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Bem me quer?





E na próxima será real.
Prometo, oras… .
Vislumbro - te cada vez vindo mais.
Nas auras dos que se foram.

Sempre os mesmos mesmos olhos.
E agora com mãos que os acompanham.
Quentes, tocantes, pulsantes.
Como o coração de quem as têm.

Viraste as costas.
Fechaste o coração.
Abriste o caminho
Para a mais nova ilusão.

(Rima pobre de cotovelo doido,
Sem quina que lhe alente.)

Semeada pelo vento cheiroso.
Geminada pela ausência,
Saudade em meu peito,
Cresce.
Aceita.

Qual dia tu chegas, afinal?
Qual dia?
Seria lá um pedido pela vida
Bandida que ainda tive?


Sinceridade, amiga!
Dialogue comigo.
Se amo, a quem amo?
E se então não amo,
Porque amo?

Amo à toa
Amo à la esporte.
Amo como condição de vida.
Suporte.

Amo de graça.
Consorte.
Provedor de afetos.
Gerador de sentimentos alheios.

Alheios a mim.
Alheios a qualquer um.






Sinceridade, tu não és mais bem-vinda.
Não fale comigo.
Meu problema é ser,
E isto você quer que eu seja.




Fabrício Januário

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...