Osmose
Não me olhes assim… .
Louco.
Louco?
Sou também!
Dê - me cá, Irmão,
Um abraço!
Acredito no Amor.
Sonho caminhando pela Vida.
Acredito em você.
Cantando as mandingas das madrugadas sofridas
Sem você,
Não você, mas você.
Acordo em casa.
Sol à matar qualquer paixão.
E você, lá, de novo, estático em meu pensamento,
Sempre.
Parado.
Sorrindo.
Quem me dera… .
E hoje seus olhos mudaram de corpo.
Alguém que sabia, tinha
Olhos grandes verdes raros.
Sorriso largo como a Vida.
Tocou minha mão no sigilo do tal nosso conhecido Amor.
Não lhe conheço mais; senti.
Só preciso de você; respondi.
E foi - se
No sopro do tempo que perdi.
Apenas horas de livramento.
Uma noite sem tormento.
Dia após, vem de novo o sentimento.
Violento,
Fizeste dor em meu peito.
Ciumento,
Soubeste que não me tens por todo.
Lamento.
E tu, sempre, escondido em névoa de olhares quase mortos,
Sedentos de amor.
Nosso amor.
Novo amor.
Amor que escorre pelas pontas dos meus dedos.
Amor que ainda brilha em meus olhos.
Amor expandido pelo calor do meu coração.
Bate.
Parado.
Sorrindo…
Quem me dera.
Comentários
Postar um comentário