sábado, 26 de janeiro de 2019

Entidade







Agora sei a saúde de minha vida.
Vida que sei não mais minha.
Vida emprestada.
Vida usada.
Vida repartida.

E eu, bailarina maldita,
Rodopiando na melodia infernal da paixão.

Da caixinha de música da paixão.
Sem par, histérica.
Rodopiando.
Rodopiando.
Rodopiando.
Rodopiando.

Quem há de parar-me?

E daí tu vens.
Sempre vens.

Moreno, olhos verdes, às vezes.
Azul, vestido de flores, talvez.
Amarelo, cantando amores perdidos, sozinho.
Sempre.

Azul, vestido de flores, talvez… .


Outro veio e me abraçou.
Toquei sua face; não era você.
Chorei invisível.
Dor dura. Incrível.

Não era você.


Senão meus olhos,
Minha mão tem a magia.
Um toque e sei tudo.
Energia.
E daí  tu então eu encontrarias.
Perdido na verde calmaria.

Cafona, diria,
Esta paixão já antes dita.
Fodida.
Iludida.



O tempo de um beijo inventado.
Vale o seu sorriso de uma piada,
Sem graça, minha,
Sem farsa.
Inventada só por você.



Fabrício Januário

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018


     

Ela não sabia o que fazer, a quem pedir ajuda. perdida já não era mais a palavra. não sabia qual caminho nessa estrada chamada "vida" tinha tomado para estar nessa angustia diaria. estava sem rumo. E a pouca esperança que ainda tinha por dias melhores já estavam no limite do fim.


                                                                                              A.C

domingo, 7 de outubro de 2018

Hífen




Socorro!

E este será o último que peço.
Dois talentos ali,
Meia dúzia de sonhos aqui e
Nada mais resta - me.

Desespero!

Morada de meu Amor.
Invenções. Castelos de areia.
Marrom, sem cor.
Tortura era a fantasia que eu queria.
E quem diria?

Mais um basta!
Mais um perdão!


Uma arrogante loucura dança em mim.
Num baile de gala,
Um vestido vermelho.
Colares e argolas.

Já não sei o que sei,
Foram anos, estou velho:
Tudo dói.

Dói o peito
Dói as costas.
Dói a alma.
Dói o coração.

Perdi a bússola do Destino.
Sou Quem no tempo errado.
Solto em uma realidade triste e alternativa.

Ou isto ou aquilo.
Ou com ou sem.
Ou On.
Ou In.

Ou mim.
Ou para mim.

Vejo meu outro no espelho e lá está Quem talvez eu seja.
Solto no reflexo duro da minha luz.
Sobrando no fundo marrom da triste-também parede.
O enquadro perfeito do amor-montado.

Uma imagem de mim num mundo canhoto.
Uma imagem de mim num mundo oposto.


Será esse meu Poeta-Eu?
Poeta-Meu?


Poeta, eu?

Fujo
Preso.
Frio,
Sem alento.
Choro,
Não sei se aguento.

Só mais um basta!
Só mais um perdão!


Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...