E hoje, será que durmo?
Ou me adentrarei naquele mundo
Onde lá enfim sou herói.
Salvo a quem bem queira
E ninguém mais.
Viveria ali se tudo fosse real.
Mas não.
A despeito do desejo sujo
que meu coração absorve;
Apenas contos produzidos,
Desconexos
Boiando no meu inconsciente em evidência,
Vislumbro, ou menos erudito; imagino.
Canso com as palavras.
É trabalho bruto!
E eu que as domava e pouco caso lhe fiz ...
Perdoem – me ou
Perdôo – me?
Qual não seria minha satisfação
Diante tamanha solução!
Lá no fim de meu sonho sem fim.
Que hoje seja o dia do embate.
Quero morrer ou viver.
O patético que me assombra!
Espero a resolução na previsão,
Sem comprovação.
Em vinte minutos mudaria minha vida
E você,
Hipócrita!
Não perceberia.
Não pela minha falta de importância,
Nem pelo meu ego exacerbado que lhe fere.
Antes pelo seu, que lhe infla.
E quem sou eu, assim
de chofre,
que lhe mede por minha falta?
Sei minha culpa e nem lhe confesso!
Não sou hipócrita também, por omitir?
Fujo da síntese.
Na couraça do desapego
Quem lá me encontra?
Não me escondo.
Ali é lugar para escolhidos.
Estão apenas quem fez por merecer.
Na guerra obscura
De soldados cheios de álcool e drogas.
Onde vencedor sempre esta sozinho.
Afinal,
Vai perdendo os companheiros pelo caminho.
Fui covarde de embuste
Covarde por ser covarde.
Uma péssima representação,
Poderia ter sido uma atuação melhor!


