sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Maldito Kakaroto!

     


Hora vai!

Hora vem!


Seis e meia e

Um bom dia.


E lá vem,

Pavoneante.



Ela!

Novamente.

Persistente.

Colorida.

 

Rebocada. 


Fantasia e Ilusão.




Ora vem!

Ora vão!


Sonhei.

Esqueci.

Pedi.

O que quis por anos:


Você voltando sorrindo.

Você na chuva chorando,

Casual no terminal da sua cidade.

Em pensamentos em dia de chuva e sol.




Quem será você agora?


Qual desespero me espera?




O desespero da triste da Paixão?

sábado, 18 de novembro de 2023

O Sopro do Diabo

 


 

 

 

Você não morreu.

De novo?

Não.



Mais impossível

De tu não-morto.


E bão vivo.

 

E assim mesmo

Não ter valor algum.


É ver que mesmo que vá lá e

Tente voltar.

E ir. 

E voltar.



Fugir e Pular




Você não morreu.







Não ria de mim.



Se meus prazeres não lhe confirmam.

Se meu choro lhe conforta.

Se caí durante um pileque.

Na sua frente.



Não ria de mim.






Seu vulto no sofá me dá Paz.

Não a vulgar,

A etérea.

Invisível.




A calma, 

A translúcida.

A miserável.

A terrível.





Só olhei pro lado

E você sumiu.









Mas não também.



Porque não ririam de mim?

Quem riam, 

que se acabem.




Só quero a brisa fresca da noite.

Que não se apresenta mais.

Restou um sopro

Apenas.

Um hálito quente.

Com cheiro de morte.


Hálito quente do fim do mundo.



Queima qualquer futuro.

Qualquer ilusão.

 

Qualquer solidão.














sexta-feira, 4 de agosto de 2023

O germe do não-ser

 



Não sei.


Só vejo sombras e vontades alheias

Esgueirando no meu dia inteiro.

Arrepios.

Semi-premonições. 


Memórias achadas.

Sonhos perdidos.




Não sei.


Sumi.

Me reparti. 

Me perdi.




Não sei onde estou.

Sonhei demais.

Sonhei aquilo que sonhava que era pra mim.

 

E quem nunca.

Nunca

E nunca mentiu pra si.



Não vou desculpar - me pelo meu coração.



Sinto o cheiro do fim no ar.


Seco.

Atraente.

Masoquista.






Ainda respiro o ar pesado da culpa do passado.


Seria ela minha?

(-Mas nada mais lá

No passado.


Nem mais as lembranças.)








Não vou desculpar - me pelo meu coração.





Senti minha realidade.

E tive medo.

Medo do mundo.

Medo de mim.

Medo de tudo.


Fui covarde.

Abandonei - me.







Sobrevivi?




Não sei, 

Tomara que não.


Espero que alguém melhor esteja aqui.

Cuidado de mim.




terça-feira, 25 de abril de 2023

Federico

 

 




 

 

 

E aqui estou finalmente no escuro.


Coragem e solidão.

Não era tudo que eu queria,

Mas agora é agora

E todo dia.






Mas não ainda então.



Já vi-me aqui abandonado.

Já vi-me aqui culpado.

Já vi-me aqui estranho.


Estranho e pecador.

 






Nesse mundo novo do ante-guerra.

Sinto tudo com pesar fúnebre,

Deveras.


Sonhos velhos e sombras.

Loucuras

E desejos 

E vícios




Vícios carcomidos

Em meu coração

Pelo tals desejos,

Aliás.





Nada que eu queria que fosse

Mais é.


E assim tem que ser.





Sou eu e a mim.


Somos a os todos

E aos demais

Sempre oprimidos.

 E perdidos das não-vidas.













Não quero mais sentir raiva das coisas e de tudo.

Quero conseguir chorar.

Desaguar em um pouco de dor real,

Sentida e ali morta.







Quem sou eu sem o medo?



Seria um sábio doutor?

Um palhaço?

 

Um pobre Senhor? 


Quem sabe

Ser um sonhador.

 

O eu velho amo eu. 






Ainda tenho muito medo.

Mas a vontade de não ser consumido pelo nada

É maior que os pulsares do meu envergonhado coração.



A aflição e o temor do futuro é tudo que sinto.










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sim como lá em cima.


O que seria eu sem essa pinga barata?


O que seria eu sem essa fome maldita de amor?



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Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...