O Sopro do Diabo

 


 

 

 

Você não morreu.

De novo?

Não.



Mais impossível

De tu não-morto.


E bão vivo.

 

E assim mesmo

Não ter valor algum.


É ver que mesmo que vá lá e

Tente voltar.

E ir. 

E voltar.



Fugir e Pular




Você não morreu.







Não ria de mim.



Se meus prazeres não lhe confirmam.

Se meu choro lhe conforta.

Se caí durante um pileque.

Na sua frente.



Não ria de mim.






Seu vulto no sofá me dá Paz.

Não a vulgar,

A etérea.

Invisível.




A calma, 

A translúcida.

A miserável.

A terrível.





Só olhei pro lado

E você sumiu.









Mas não também.



Porque não ririam de mim?

Quem riam, 

que se acabem.




Só quero a brisa fresca da noite.

Que não se apresenta mais.

Restou um sopro

Apenas.

Um hálito quente.

Com cheiro de morte.


Hálito quente do fim do mundo.



Queima qualquer futuro.

Qualquer ilusão.

 

Qualquer solidão.














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