E se talvez lhe amei.
isso não importa.
Vi você.
Sonhei você.
Discursei você.
Dilui você em gotas de ódio e paixão.
E se talvez lhe amei, isso não importa.
Seu olhar ficou maior que o meu:
Me viu, me mostrou e me separou.
Quem sou quando tu me vês?
Seria aquele que sonha calado com sua palavra?
Seria aquele que foge de qualquer afeto seu?
Seria aquele que talvez lhe ame e não quer dizer?
Assumir Amor?
Assumir a covardia?
Sua sempre desejada minha covardia?
Sua sempre desejada minha covardia?
Tu parado, sempre, em seu pedestal
Tomado da minha carência, julga -me.
Julga-me pelo meu afeto encardido.
Posto entre meio olhares turvos
E uma mudez sofrida.
Mudez sua.
Mudez minha.
O que dizer quando já apenas…
Apenas…
Apenas um silêncio restou.
Qual de nós será real homem merecedor da verdade inventada.
Guerreiro!
Encarar a vergonha imposta e dizer numa realidade aumentada:
Tu me amas?
Sem medo de apenas ter sido uma ilusão.
Mais uma.
E mais uma.

Nenhum comentário:
Postar um comentário