U Kill me









Se não me matar até amanhã,
Prometo por fim, salvar-me por ti.

Penso a cada dia em minha loucura crescente por você:
No início: apenas horário comercial, onde lhe via.
Após: inserções esporádicas em momento de carência
Em meu quarto escuro, ou nem tão escuro.

Agora: tu tomaste de assalto tudo que tenho:
Minha mente, meu desejo e meu coração.
Este não sei se vale algo, porém quero acreditar
Que como meu tesouro dado e raro, você apenas ele almeja em mim.

Já foram meses de tensão e tesão.
Quem soube de nós?
Nem eu
Nem você.






Agora nos separam; tenho dias pra lhe dizer a verdade.

Verdade que não conheço.
Verdade que me escorrem pelos dedos,
Nas águas torneira do suplício.
Verdade que me bate na cara por falta de coragem,
Pelo horário perdido do café com a sinceridade,
Com a honestidade.




Verdade que apenas meu coração conhece.






Se não me matar até amanhã,
Prometo por fim, salvar-me por mim.

Tentar ao menos.

Sei de tudo e não sei de nada.

Posso ver o mel do seus olhos a sonhos de presença.
Dizendo para eu ter coragem.
Ter amor em mim.
Acreditar em você.
(Nele)

Acreditar em mim.




E apenas quero um abraço, um carinho.
Nada mais.

Apenas
Sempre os mesmos pedidos démodés
De princesas perdidas de loucuras químicas da vida.
Despertas por pulsões de amor que, às vezes
Resistem a fantasia imposta pelo obsceno.








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