BUG
Naquele dia que nada
acontece,
As horas derretem –
se e
No quentume do
calor,
Também amoleci e
Perdi - me em meus
amores secretos.
Não secretos, pois
de nada tem.
Apenas eu sei deles,
começam e terminam
No enredo perfeito
do meu desejo.
Vivemos
sonhos,
Amores e carícias
sem fim.
Ou nada disso:
Sentados, vendo o
por do sol,
Faremos juras piegas
de amor.
Mesmo de mentiras,
serão juras.
Valerão pela
existência romântica.
Vou até ai,
Mas não sei onde
estás!
Não posso entregar
– me assim,
Tudo não passa de
delírios de um mal amado.
Um delírio bom de
se enveredar,
Mais ainda sim, é
de um mal amado.
Esqueçamos.
Não vou enlouquecer
– me por alguém.
Não seria prudente
ou decente,
Morrer por quem não
nos conhece.
Procuro por ai
O Amor que tem no
meu peito.
Não vou encontra
-lo assim.
Caminhando.
É preciso mais.
É preciso ser real.
É preciso pegar na
mão e dizer a verdade:
Nunca lhe vi, mas te
amo.
Amo até o tal
delírio acabar.
Sem nem em você,
uma vez tocar.
Fabrício Januário
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