Reconheço - me em uma foto antiga e vem - me:
O que hoje sou que nunca fui?
O que sei hoje que nunca soube?
Talvez nada!
Talvez tudo!
Sempre fui.
Sempre soube.
Sempre esqueci.
Sempre errei.
Estas marcas em minha testa.
E esses cabelos de boneca, brancos,
São indicio único
De que estou morrendo.
A cada dia menos.
A cada dia mais.
A cada dia mais.
A cada dia menos.
Protesto.
Acordarei amanhã sonhando com um dia futuro.
Esperando numa realidade paralela sua realização.
Tudo não passa de uma total incapacidade que eu teimo eu dizer que é Busca.
Mas se isso não for o que é, o que é e será então?
Cadê?
O sonho também d
Aquele que dorme
Escondido em qualquer lugar,
Sem cobertor,
Com seu trono da lata.
Julgado por ter fugido de sua Dor.
Nem nós, nem eles temos o que queremos.
Nada difere você daqueles a quem tu desprezas.
Onde?
Hoje vai - se mais um dia na ilusão de uma missão maior.
A minha preguiça atingiu seu status de dádiva.
Nada faço, esperando minha honra.
Honra da Morte!
Honra da Glória!
Honra da Morte da Glória!

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