segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O peripatético coxo de patins.





 
 
Não!

Dá medo.
Muito medo.

Não sei exatamente do que, mas dá medo.
Isso é todos, afinal, não sou tão especial assim. 
Mas tem gente que não trava diante a situação e isso por conseguirem sobrepujar o medo com a Fé.
O que são meia hora, um ano, uma década, sei lá, em troca da Paz em uma nova vida.

Nada Irmão.

Aceitar o que fomos e o que já fizemos e não mais encarar o meio como um Todo.

Hoje, nem que eu quisesse, 
(e quero), 
não conseguiria ser o que fui a um minuto atrás. 
Tentar repetir a sensação eternamente pode ter sido um motivo para derrocada - minha. 
Instante esse sem implementação nenhuma.
Foram sonhos e sonhos e não há como saber o que foi fake disso tudo.
Fica decidido então: 
Tudo foi real na sua ordinária dimensão.

O peripatético coxo de binóculos!






Não reina  surpresa que resista ao conhecimento da Verdade.  Assim a hipocrisia consciente e deveras recorrente, a tem como carrasco.

Fraco.

A tão esperada Verdade:
Tão procurada e dita por alguém de rua sem valor algum em meio a nossa sapiência faceboquiana, ainda que sendo a unica intervenção divina sem intenção de ser revelada.

Pura.
Verdade esta, que pela necessidade paralela de se materializar, poe - se novamente na cara, minha, pelo mesmo alguém da rua, mais incisivo e eu sem conexão.
Afronta.
Não.

Não é uma afronta.
É medo.
Medo de mim, de você, do vizinho policial, da vizinha louca viciada, da cozinheira do fast - food que me questionou, do segurança, do cachorro... .

Não.
Do cachorro não.

Medo da Verdade somente.



Qual surpresa minha que meio escrito  depois, vejo então que não mais que mais um hipócrita sou.

Feliz.

Vou ficar rico agora.
Hipocrisia é mais lucrativa que petróleo.

Penso.

'tá!
Senão mais lucrativa, ao menos o OMO tira!





Iludido e salvo, mas triste.




Quem sou?
Se não me ama:
Tim-Tim!
Tudo não passa de comédia.

Dividir o dinheiro em categorias.
Pensar em mim e minha família, primeiro e sempre.
Não que o vínculo tenha se expirado, mas mudou.
Peco em achar - me superior.
Realidade das coisas: queria eu ter mais amigos.
Ser uma pessoa espontânea.

Meu alguém.
Cadê?

Piro demais
Penso demais.
Sinto culpa e ela faz -me achar que deva aceitar qualquer situação,
                                                                                               [por expiação...

Problemas gerados pelo problema.
... que deva ter uma saída.
Pensarei, começarei, pararei, voltarei, mas nunca desistirei.
Talvez por insistência, Deus deixe eu entrar.
Se quer melhorar, não abandone quem lhe quer bem.
Segue o cortejo.
Não há e nunca haverá nada sem que se realmente queira.

Não quero nada.
Fé.

Não sou feliz.
Posso, mas não sou.
O que me faz falta não são todos; apenas alguns.

E estaria isso tudo realmente errado?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Tem cachoeiras no rio Aqueronte!


Sobrevivi a mais um ataque.

E quanto mais o tempo vira,
mais forte e elaborados esses vão ficando.

Não me importo
Vendo o tempo passar pela janela do quarto alugado,
medíocre e bagunçado.

Gero.

Gero
E espero!
Espero sempre!
Que outra coisa faço, senão isto.



O tal ser ”O Amaldiçoado” soa tão ridículo
que prometo não mais mijar em árvores de suas casas.
Juro!



E se aqui estou
ou não,
O que lhe importa?
Já nem mais faço parte
, ao menos



Ainda que a camada mais patética do meu Ser
quisera,

penso em você.
Sim.

Mas, almeje:
Estou indo embora!
Pra um lugar que desconheço.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Réquiem FP354


Continuo não acreditando,
porém começou a doer.
Toda manhã ela cresce... e cresce... .
Ainda não sofro,
mas essa  dor...

Coração teima crer que tu voltas.
Talvez..., (Prefiro)
nunca fora real mesmo.
Desconectado, sinto a ausência.
Não a sua, mas de quem eu era quando estava contigo.

Há também o tiro na minha Certeza,
ideal de afeto abalado.
Ora Destino,
ora Desatino.
Uma marionete louca controlada por um único fio:

Você.





terça-feira, 16 de julho de 2013

Ensaio da #ideia 33.

Se pensarmos, pensarmos e ainda pensarmos numa maneira limpa de nos guiarmos, nos depararemos com duas linhas de conduta: mente e coração. Alguém os poria em antagonismo, mas seria equívoco, uma vez  que ambos fazem parte do mesmo ser em questão, entretanto suas linhas de ação divergem - se.
O erro foi acreditar piamente no universo das Ideias. Claro! Elas tem seus valores e nada digo, porém nao são nada adaptáveis em si.
Relevante é sim, pois cada um tem sua mente em seu respectivo grau de desenvolvimento e nao adianta em seu egoismo taxar alguem de inferior, pois o que você tem no seu HD nao é o mesmo que eu tenho no meu. E com base em seus conhecimentos que toda sua reação se apoia.





Seria injusto também  a tal “burrice”.
Não creio, nem de perfil falso, que Deus implementaria ideias (e já virada em sonhos) não cumpríveis. Cada um tem sua vertente e isso nao há quem veja. Sem hipocrisia, talvez nem eu, o mais pretencioso, com essa discursiva, consiga intuir a viagem de  todos. Porém não o de todos me interessa, apenas a minha, confesso.
Sou apenas mais um egoista e talvez isso seja o grande apontamento.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Querida Rosamar!





Peno em sua ausência,
não tenho dimensão de sua realidade
Enfim... ,
tu se apresentas! Então:
Medusa!

Só pulsões dominam.

Nada alemejo,
apenas você.

Sem desejos neuróticos
e medos performáticos
e perdas insignificantes... .

Apenas você.






Nada tento também.
Meu fio solto reverbera faícas
divinamente sem controle
O "você" nada é mais que reflexo meu,
em espelho quebrado.

no control 1;
no control 2;
no control 3;

                             }




domingo, 16 de junho de 2013

Perséfone




Descia a rua sem nem pensar em você,
...faz semanas.

Naquele bar da esquina..., talvez?? - pressenti.
Sensações sincronizadas casaram nossos olhares.
Em base de pensamento
compreendi o que ela dizia.

E de ti,
mais.

Cabeça baixa.
Sinal de honra por meu silêncio,
segui numa imediata intenção
de nada lembrar.

Maquinas são o futuro.
repetitivas, programadas, eficientes e ainda humanas com suas falhas patéticas.






Um cara de ano bissexto




18:24 - Espera estranha, com uma pessoa desconhecida que sei que me observa. O que pensas esse tal, de minha figura?

18:35 - Depois de uma breve escapada ao submundo da esquina, uma voz sopra-me à mente que vivo preso a padrões do passado.
Que top, tenho quem me lembre do que claro,
não quero.


_________________

................. 12:20 - os dias são e serão sempre iguais se não fossem os pequenos detalhes que nos atormentam. Pequenas dores: filas com pessoas insistentes em assuntos desconhecidos. 
..................12:24 - primeiro banho de uma sequência de três. Um incenso de alfazema faz o fecho da pequena magia. 
..................13:28 - ela vai lhe fazer umas perguntinhas..., disse a vizinha. Que tipo de perguntas? Não quero responder coisa alguma. Destesto essas salas de espera. Todas. Sempre com suas perguntas. Que raio de perguntas... Perguntas... Perguntas... 
...................13:34 - Chegou cedo moço! Tenho duas consultas ainda: uma com o psicólogo e outra depois. Vei... Ele realmente tem cara de loko. 
...................17:04 - Um dia do louco. Preso pelo lado de fora do trabalho. Chega um guilherme fontes e passa um sustão em mim, 
...................17:05 -  E quem seria esse ?

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....................05:52 - ...marcianos invadem a Terra, estão inflando meu ego com ar... . Salve a Legião! Embalado pela alegria fácil e comprada, chego a ábvia conclusão que não se vai a lugar algum sem se cansar. 
....................05:55 - um Rolling Stones na mtv chiada e um Legião continua no pc arcaico. Alguém ja lhes contou a historia do elefante que tocava de roda num tronco preso; amarrado por uma corda ai um dia ... . 


.......................6:00 - ... e quando acho que estou quase chegando, tenho que dobrar mais uma esquina... 

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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Casos de Familia






A esperança vem sempre acompanhada do medo. Não o de fracassar, talvez o medo indefinido de não merecer. 
A culpa por ser feliz.
Até dizer essa palavra, soa como mau agouro, quase uma praga. 
Nesses tempos correntes, errado é ser feliz.
Os que ousam sorrir, não prejulgar e quiçá amar, são engolidos pelo turbilhão da vida prática e, coitados, refugiam - se na loucura das drogas, sexo, religião, dentre outras várias. Essas, faces de uma mesma situação interna: Solidão.
Solidão de não se reconhecer em nada e em ninguém e com máscaras viver sendo alguém que não exatamente seja falso, antes e apenas também é parte de si mesmo.
Porém apenas uma parte.




sábado, 6 de abril de 2013

Calabouço e seu alçapão aberto.

De explanações estou farto.
Quem és tu que me indaga?
Sou o reflexo de sua covardia, brother!
Big or Bang, sigo vivendo.
Não me amedronta as portas trancadas.
Temo pelos que ficam.
Sempre ficam... .
Presenteado fui com duas conexões,
Não desviem seus olhares,
Seremos sempre um só!
A chave!
Velha chave esquecida no bolso de uma calça capri velha e ridícula.
A chave!
Velha chave que somente abre a porta de meu algoz.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Calabouço com conexão.

Gostaria de ser mais leve, menos pessimista e realista. Menos gastador também.
Sincero.
Porém uma não necessidade foca - me no mundo das ideias. Desde muito e hoje em dia, com a perda da conexão com a Natureza, ainda mais. 
Não é soberba, ou talvez seja, porém não seja essa intenção. Somente sinto que seja lá meu lugar-calmo. Lá tudo é subjetivo e duradouro. Existe espaço de se mover,  onde se quer ir. A inconstância do mundo exterior me amedronta, confunde. A falta de remorso me enxota.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Calabouço e puff que me abraça!


Sai mais cedo e chovia muito. O bastante pra me seduzir. Todos reclamavam e eu fazia um coro falso à voz vazia de todos. Quando não temos nada há dizer de vemos definitivamente ficar quietos, acho. Impressionante sempre é o assunte que surge em horários de contatos coletivos. De um tipo imortal e irritante, porem indispensáveis para tal envolvimento necessário.  
Mas que chovia! Chovia!
Já quase não ouvia mais nada. A chuva batia no teto do barracão e fazia um barulho rachado. Uma cachoeira, sempre me lembra. Olhei em volta e todos falavam ainda mesmo sabendo que não eram ouvidos. Imaginei em ir - me esgueirando pelos toldos e bares ouvindo a conversa da agua caindo, suas formas e vultos. Mal pensei  e A. me oferece uma carona irrecusável pela situação
Vamos  --  respondi falsamente.
Viemos em quatro: desceu a primeira e quando pus o pé nela pra pular para o  banco da frente:  senti sua força calma, refrescante.
 - Vou ficar a mesmo com a chuva – pensei em dizer.
Contive meu impulso. Pegaria mal. Não tanto assim. Penso. Porem teria que dar explicações desnecessárias.
Fui o próximo. Soube quando desci do carro e eles não iriam me ouvir. O quarto era longe do portão trancado e a cachorra escandalosa não viria hoje latir pra me ajudar. Nem mesmo eu viria. Bati duas vezes e quase senti meus vizinhos íntimos rirem por ninguém vir abrir.
 Ridículo. Vou sentar e esperar. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Farei uma pose!








Pousam o olhar

Sobre mim e penso:
Que pensam eles de minha impressão.
Qualquer.

Sorrisos não convergem.
Buchichos revigoram
Norteiam.
No mar de sentidos confusos e embaçados.

Minha hostilidade elástica refletida em olhares estranhos.

Calabouço com perfume de lavanda.




Fiz – me prisioneiro de minha ilusão, como era esperado.
Corro sozinho por um labirinto escuro, como espinhos.
Ainda escuto uma melodia doce e fúnebre, ao fundo de minha mente talvez.

Suave... .


Meu fim está próximo. Deveras...


Não me reconheço mais.

Nada me é comum e nunca saberei quem sou.
Ou o que quero.
Assim ainda mais desesperador.



Sinto a brisa leve da loucura.

Sei que é ela.
Tomara que seja.
Quanto tempo... . Pensei que não nos veríamos, então.


Não almejo a salvação. Não terei tempo!
Um espaço pra mim e a solidão me bastam.




Sinto sua falta.

Demais.







Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...