quinta-feira, 29 de setembro de 2011

mayday...mayday


Alguém bata à porta.
Gentileza,
Tirem – me desta cama.
Não saio na luz.
O Sol tem que ir – se.

É já-se noite?

Quero definitivamente desaparecer.
Não morrer.
Derreter-me.
Decompor-me.



Preciso apenas ser.
Ser-me.
Preciso ser totalmente sozinho.
Alguma possibilidade?

O escuro chama a solidão,
Esposa minha.
Fui trai – lhe e olhe...
Paranoia?
Apenas um momento de recolhimento?

A sombra passa pelo pé da porta

Meio dia... .
Meia noite... .
Não sei qual tempo é.
Sou apenas uma ideia que me consome.
A ideia do Nada.
Que não sou nada.
Não sou ninguém
Pra ninguém.

Como pode ser?


Talvez aquela árvore me reconheça.

domingo, 25 de setembro de 2011

Prô tronco não, sinhozinho!


Há sim pessoas iguais a nos mesmos.
Na dor ou na alegria.
Estranho reconhecer – se no outro. Nosso padrão em ação visto em outra pessoa mostra – nos como somos mecânicos, previsíveis.
 Temos noção de como tudo funciona e sentimos pena, por saber que somente ele (e nos) acredita naquilo.
Lagrimas não são reais nessas situações.
O teatro e nítido.
 Seriamos bons atores.
 Fingimos sentimentos bem e não damos por conta. Não sabemos nada. Nem por que choramos. Reclamamos uma proteção, um milagre, mesmo sabendo que não merecemos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Eu sim, quero evitar a fadiga!


Para que lutar?
De - me um motivo para comprar uma nova espada.
Minha estréia no campo de batalha, povo!
Preciso me socializar.
Arrumar aliados.
Inimigos dos aliados?
Nossos também.
Doravante galera!
Vamos estourar com a pichorra.

Não sou uma amoeba.
Tenho forma. (Uma silhueta na foto do perfil...)
Ler pensamentos, não sabemos.
Porem pensar com a mente dos outros
Ai sim. Tudo em prol da sofisticação.
Um insight tecnológico.
Eu penso pela cabeça vazia do amigo do irmão do meu vizinho.
E daí?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Patati Patatá


Não tenho medo da morte
Tenho medo da dor.
A tranqüilidade do Hades, quem me dera...
A mim, anjos caídos, sem brio.
Talvez voar?
Solidão.
Feliz do irmão que souber usa – la.
A lua minguada brilha
Por sobre um campo de tulipas roxas
(...Hahahah era o que faltava!
  Agora só falta vir o amor da sua vida
   De vestido branco correndo em sua direção
   Hahahahahahaha
   Só você mesmo!)
Começa sentir – se a claridade
A hora mágica: o amanhecer
O cheiro inebriante das flores
(...ah não! Por que insiste nas flores????
     Tulipas roxas! Meu deus!)
A sensação de tempo parado.
E vejo você vindo de vestido branco...
(...sempre arrumam um jeito de incentivar a mediocridade!)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Eu aprendi a dança do siri.



Por favor, saiam.
Não quero saber se sou novo,
Velho demais.
Não quero saber se amo.
Sofro.
Não me importa a cor:
Ornando...
Cadê?
 Digam-me onde está!
Quero não perder mais tempo.
Cadê a chave?
Insuportável. Desesperador.
Eu tenho claustrofobia.
Preciso sair
Alguém ai, me ouve?
Alguém...
Alguém...
Ninguém.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ReLink - #1


... Quem e você? Por que fez isso?
Sinto o sangue descendo pelo nariz. Atordoado, olho em volta e alem de perceber que estou sozinho novamente, estou na entrada de um café, procuro um lugar para sentar-me, limpar esse sangue. Recobrar-me.
Um banco ao meu lado e termino tudo.
 Onde estou agora?
            Estranhamente reconheço o café. A fachada era familiar. Reconhecendo detalhes, vejo saindo um rapaz. Aparenta seus vinte anos e informa que uma mulher perguntara por mim, dizendo que esperava por mim.  
Alguém me conhece então?
            Já dentro, procuro por ela e a garçonete me informa que não sabe de nada, não vira ninguém.
            Garçons...
            Apenas eu a vi – diz o rapaz, e não sei para onde ela foi.
            ........

Quem pode ser?  Gritava já eu depois da quinta dose.
Amigo, nos já vamos fechar, quer que chamemos um taxi p leva - lo onde quiser?
Levar? Eu gritava.
Patético, não sei nem quem sou, quem dirá p onde vou.
Nossa! Esse esta bêbado, eu ouvia quase em sonho.
Tudo era confuso, pela bebida e por não saber mais nada tambem, mas eu queria encontrar essa mulher que diz que me conhecia, e esses idiotas (gritei!) não entendem.
 Fui jogado mais uma vez no chão.
Estar no chão tem seu conforto: você não desce mais.
            Ouvi tudo se acabar. A porta do Café se abaixar. Todos irem embora e eu ali, no chão.

.......

-
            Ei companheiro. Acorde!
O sol batia bem na minha cara, ele me segurava pelos ombros, não conseguia ver quem era, mas o reconheci.
Era ele.
Não veja nada, apenas escute. E leve isso com você.

...o meu é sem milho!


A loucura esta ai.
É você errar o passo, virar uma esquina errada, e esta ela te abraçando.
Vem sedutora, como uma noite prazerosa. Quer beijar - lhe e você pondera. Ela esta linda..., tem seus encantos: não mais dever satisfações a ninguém, ignorar qualquer regra.
Isso: quero ser super – herói, não semi Deus.
Esta bem, fiquemos (ah?).
Uma digressão!  (então ela existe?!). Uma concentração gigantesca de egoísmo e falsidade. Um louco verdadeiro não tem consciência do seu estado.
Somos idiotas.
Culpamos-nos por isso
E voltamos a ser idiotas novamente
Devemos uma postura à frente de nosso tempo. Quem sabe do que falo?
Comparações são inúteis, ninguém é igual e cada um tem uma peça para apresentar.
A idéia de um caminho correto e o maximo que obteremos de Deus, não há possibilidade Dele vir a sua festa.
Eu se fosse você cancelava essa festa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Espelho Perdido






Pensar. Sofrer.
 Sofrer. Pensar.
Uma tic - tac interminável
Um cata vento gigante.
Girando..., girando...
Jogo a ancora.
Estou nas nuvens.
Um dia sem inspiração,
Onde nada sabemos e tudo sentimos.
 No éter estão as mudanças
O oco da mente é o prelúdio de novos tempos que se avizinham.
O acaso assusta quem não sonha.
Se perder na vida é um ato de coragem
Voltar, mostra respeito ao que lhe realmente importa.
Em nenhum momento esquecemos quem somos.
A esperança de uma vida melhor nasce exatamente disso.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

CRASH - Parte 2


            Abro os olhos e volto a respirar.

Lentamente, vejo luzes passando por sobre minha cabeça e como um flash, sei de tudo. Ouço o médico dizer que eu acabara de voltar de uma parada cardíaca. Estavam preocupados com meu estado cerebral. Acalmem – se, estou aqui. Tentei falar e não consegui. Tentei me mover e não consegui. Então não estou aqui. Via e ouvia tudo. Estava sendo levado numa cama para o que certamente era uma sala de cirurgia. O que teria eu? Não sabia. Era um estado estanho, uma semi – morte: via e ouvia claramente e não podia fazer nada. Minha mulher caminhava ao lado da cama, continha o choro, mas eu sabia que ela sabia: não sairia dali vivo.
Eu há amava, nunca tivemos filhos, mas eu a amava. O filho é o ponto chave, ela sempre quisera e eu nunca preparado. Só meu amor não bastava para ela, e isso me incomodava, mas é a conseqüência natural das coisas, mulher quer ser mãe. E foi. Rompemos a mais de um ano e meio, e com toda sinceridade possível, disse: estou apaixonada por outro homem. Nada puder fazer a partir de então, deixei-a ir. Nunca superei. Desapareci, mas acompanhei sua vida de longe, quando soube de sua gravidez, sofri muito, mas tinha ilusão de que o seu amor por mim com a gravidez que tanto queria, fariam – na voltar para mim. Esperei ate o quinto mês do filho, que era menino e decidi então procura – la, depois de muito debate interno. Da decisão ate o fato, foram três meses, seriam mais se uma noticia não mudasse tudo. Ela se casaria. Isso já era muito, era o fim.
            Nego a dizer o que fiz para estar aqui nessa sala de cirurgia agora, já sei que vou morrer e então nada mais importa. Estou sendo entubado. 
           Vejo a mulher que amo pela ultima vez.

domingo, 4 de setembro de 2011

CRASH - Parte1



Fiquei muito tempo fora de combate, será que terei coragem de atirar? Sem ver o inimigo tenho coragem.
Saímos na neve. A brancura faz a cena insólita. Incrível não comparar a solidão da neve com o meu estado de espírito. Éramos vários, porém não havia comunhão entre nós. Sentíamos o cheiro da morte e isso nos apavorava tanto, que nada mais fazíamos ou sentíamos, a não ser caminhar e pensar na dor da bala perfurando nossos peitos.
Olhei para meu companheiro que caminha segurando a arma como se fosse um escudo e vi que em todos esses nove meses de treinamento, não sei se vão deixar filhos ou esposas. Agora não da mais tempo, e também nem sei como falar mais.
Sob ordens, começamos a nos distanciar uns dos outros. Logo à frente, vejo sob forte nevasca, uma floresta. O vento sopra mais forte e tudo desaparece. Mais uma ordem e tenho que entrar. Caminho a passos lentos, o terror toma conta do meu corpo. Penso em correr. Idéia mais ridícula. Não a fuga real na guerra. Se saísse correndo, talvez fosse alvejado mais rápido por um dos meus companheiros do que se continuasse. Curiosidade e dignidade também me instigam, a arma me reconhece como um dos seus. Recebo as ordens e com aquela calma neurótica do momento onde não há mais volta, entro.
Tento não fazer barulhos, não sei quantos e onde estão. Sei apenas que muitos já morreram nessa guerra e o fato de que talvez eu fosse mais um comia minha mente. A neve dificultava as coisas. A floresta era aberta e a luz penetrava com facilidade, porem a neve caia forte e o vento..., um barulho. Me abaixo e vejo um deles caminhando na mesma direção que eu.  
Na minha mira. Posso acabar com ele agora, se eu quiser. O momento é esse.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Infelizmente minha adolescência acabou.


Uma vez identificado que não era o lugar e sim meu corpo que se deslocara no tempo/espaço, resolvi mudar de cidade. Claro que não nego que sempre tive o sonho caipira de morar em uma cidade maior, quiçá grande. Já que é assim e não negando que sonhos devem prevalecer, estou hoje na Terra Prometida.
 Moro sozinho, como os fatos assim se propuseram. Penso que alguém que não consegue ficar sozinho é por que não se suporta.
Na verdade não penso isso, li em algum post por ai.
Solidão é um estado relativo. Consigo ir ao cinema sozinho à noite.
Sai de minha mãe para isso, para a solidão. Ela força nos reencontrarmos e nada mais que isso. Não continue achando que com o despertar da piedade alheia terás reconhecimento.
Engraçado que não houve alarde. Fui um verdadeiro suicida, aquele que não avisa.

Talvez uma descoberta... A revanche!

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Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...