Quero ter a garantia que vou conseguir para então poder começar.
Um vil coração de homem medroso.
Sonha com garantias eternas de prazer.
Não quer luta.
Quer brisa, refrescos e guloseimas.
Um pândego.
Um glutão.
Um idiota.
Um eterno apaixonado.
Chorei tanto que rompi o dique da mentira.
“Um pândego.
Um glutão.”
Comi tanto que hoje quero deitar e rir do mundo.
Não quero mais a tristeza.
Sofri o suficiente e hoje quero apenas a paz de um texto sem reclamações.
Sem sofrimentos inventados apenas para o advento da defesa da minha preguiça de viver.
Fui o que sempre fui:
Um idiota.
E perdoo-me por isso.
Mas se continuo sendo.
Sou por mim.
E daí tudo é meu, até a culpa de ser quem sou.
Se antes,
Quero alguém que me acompanhe ao fim de toda essa romântica mentira.
Só isso.
Tranquilo, sem raiva.
Sol da manhã.
Chuva da madrugada.
Estrelas na noite perdida.
Qual não foi o sorriso que perdi.
Quem não era antes de agora.
Basta.
Este foi o último rompante.
Quero mesmo rir do mundo.
Quero mesmo rir de mim.
Quero mesmo ser você
