domingo, 11 de janeiro de 2015

Matar.








Somos a Legião.
 
 
Covalentes, a despeito de nossa maior prerrogativa.

Ligados fomos, por centelhas
Ignoravelmente divinas.

Diabolicamente usadas.

Gosto da Verdade por ser adepta da surpresa.

Bingo aos desavisados:
 
Tremam. 
 
Reverberem - se
 
 
Irem - se!
 
Seus patéticos!
Abram seus olhos leitosos
ao menos agora
e no deslumbre sinta, pelo Divino,
 seu papel!
E virem - se depois da consciência de vossa divergência
e durmam novamente sozinhos.

Realmente há escolhidos.
Não há poderes.
 
Há deveres:

Acorde agora,
 Levante mesmo não querendo.
Sabes tu, 
 Que a chance é universal:
Se tu não fores, 
Serás então aquele que menos a merece.

A escada vital da vertigem
impõem - se totalmente
em clássico caracol.
 
No fim, talvez a salvação
Se junte com a Morte.
 
E se não; 
E se mesmo ali, nada restar,
Fui feliz por um dia saber

Que existi.



terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Desnecessário!





Parte 1


Ouviram  - me?
Não...,

Torturam - me!


Não me importa:
Você voltou!




Encontrou - me com cistos de Nossa ilusão amorosa
Gerados pela crença de que você voltaria.


E…


Você voltou.


Ou ouviram  - me?
Ou torturam - me?






Que fazer agora?
Afundar num rastreamento infindável de sua Alma?
Inútil: nunca nos separamos.



Campana no portão?
Cabana e chuva?

O melhor nunca é o mais fácil e nem  o mais aceitável.



















Parte 2



Eu sabia!
Torturam - me!


Como há alguém como eu na face da Terra?


Suas respostas...
Suas perguntas…
Seus desejos…


São tão meus que jamais poderia realizá - los.




Mas tu controlas -  me pelo meu narcisismo.
Amo - te por tu seres eu.



Torturam - me!
E pra que a peleja?

Nem de ti lembravas.


Lembravas, mas não eras mais meu.
Eu sabia.
Voltaste apenas pra atormentar - me, de fato.
Seu medo é ridículo, mas é real.


Você é meu filho gerado pelo meu desejo.

E isso deve ser minha verdade.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Reflexões natalinas #1.











Reconheço - me  em uma foto antiga e  vem - me:
O que hoje sou que nunca fui?
O que sei hoje que nunca soube?


Talvez nada!
Talvez tudo! 


Sempre fui.
Sempre soube.
 
Sempre esqueci.
Sempre errei. 


Estas marcas em minha testa.
 
E esses cabelos de boneca, brancos,
São indicio único 
De que estou morrendo.



A cada dia menos.
A cada dia mais. 
 
 
A cada dia mais.
A cada dia menos. 



Protesto.


Acordarei amanhã sonhando com um dia futuro.
Esperando numa realidade paralela sua realização.
Tudo não passa de uma total incapacidade que eu teimo eu dizer que é Busca.


Mas se isso não for o que é, o que é e será então?


Cadê?
 
O sonho também d
Aquele que dorme
Escondido em qualquer lugar, 
Sem cobertor,
 
Com seu trono da lata.
Julgado por ter fugido de sua Dor.
Nem nós, nem eles temos o que queremos.
Nada difere você daqueles a quem tu desprezas.


Onde?
Hoje vai - se mais um dia na ilusão de uma missão maior.
A minha preguiça atingiu seu status de dádiva.


Nada faço, esperando minha honra.


Honra da Morte!
Honra da Glória!



Honra da Morte da Glória!


Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...