quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Positivo e Operante



O amigo ínfimo findou - se.
Foi - se, tão funcional quanto um fosforo de hotel.
Projetei - o na cegueira da carência embrutecida
E na gentileza; durou dias.

Se foi eu, com minha mudez forçada
Provocada pelo medo do conflito,
Ou pela falta de loucura saudável
Do agora conhecido separado,
Independente.
Não aprendo.
Não dói mais.
Prazer também não há,
Mas isso também tanto faz.

Prazer não é nada.
Tão vulgar como o cigarro apagado na mão da puta.

Desejava apenas falar…
Falar e falar.
Sobre nada que fosse.
Teologias, se soubesses alguma…

Na Filosofia
O então já estranho, tentou:
Profanou - se

Recolho - me ao meu nada confortável e comum
Pensarei num amanha colorido e
nem atentarei ao impossível.

Posso enfim ter meus direitos novamente.

Me arruma um cigarro?







A Solidão é para nós,
Os miseráveis!
Afinal, o que temos? Apenas
A noite e seu sopro hostil,
Sai vasculhando os fracos de vontade.

Então, errado estou!
A solidão não é para nós,
Somente aos miseráveis, esse galardão!

Findado o sopro da Terra,
Poeira, folhas secas e lagrimas de sonhos esquecidos
Se foram, já, com aqueles que apenas querem a brincadeira.
Fogem como ratos.
Trancam - se e fingem que seu prazer foi deliciado com o girar da chave.

Ficamos nós, os miseráveis!
Não posso deixar de ser.
Sofremos e não somos livres.
Vivemos atrelados à uma ilusão.
Todos.

Fantasia de um mundo onde não haja tristeza.
Perdido em horas escuras
Vagueando
Divagando com sombras, zumbis e princesas depostas de um trono qualquer.

Ou não…

Quase sempre vejo a penumbra
Num banco de praça, sentado.
Ao meu lado, não sei quem estás.
Penso que um anjo.
Etério e tenro.
Piedoso como uma cantiga infantil.

Já que ai estas
Amoleça meu coração.
Não peço paz,
Essa também é para os fracos.
Quero vida e madrugada
Quero vida depois das duas da tarde.





quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Lágrimas de crocodilo






Se sonhar fosse o suficiente,
Estaríamos eu, você e o nada.
Felizes e verdadeiros
navegando contra o Destino pudorento.

Piegas?

Não sabes, inocente, do dia que vivo,
Solitário em minha caixa mágica
Tu e eu.
Nosso casamento.

Nosso fim

Ah! Já se vai ano e não me esqueço.
Onde estas? Não sei.
Não procuro.
Se ao menos virasse a esquina de minha casa, um dia á tardinha…

Melhor não.
Se não fosse pra ficar,
Seria para sofrer.
E disto não preciso de ti.

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...