quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

#listen.




Um  disk emoções.
Oh! Quanto tempo
Diziam uns
Outros, - que ridículo (que inveja!)
Ela, a causa, inerte, sem sentimento.
Depois, tudo como de praxe:
Frases de efeito, amores, voltam – pra – mins.
(se grava tudo isso hoje em dia)
E ela impassível.
O desfecho,
O ultimo recurso:
Um abraço, palavras não ouvidas e um buque de rosas.
Ela imóvel.

Porem, às rosas.
Um buque clássico, vermelho. Mas eram rosas.
O fetiche era inevitável
Tentei fazer uma distribuição coletiva
Ignoraram
Segui o rastro de suas pétalas e depois de alguns argumentos...




Rosa vermelha, a quem pertences?



O dia nem raiara
Era uma manha nublada como sempre deveria ser. Tinha em minhas mãos um símbolo. Não posso me atrever a especifica – lo, entretanto, tinha que dar – lhe um destino.
Senti.
Uma subida, todos preocupados em seus horários matutinos e nessas horas sinto – me privilegiado pelo meu notivaguismo (salve Daniela). O contraste de todos em suas frenéticas e eu procurando uma merecedora para a rosa fazia sentir – me patético.


Tenho que ir, é assim.
Ônibus vira a esquina.
Uma pick – up com luz acesa.
Uma mulher de azul.
(não! Ela não!)
Matos.
Mais uma.
Desisto por hora
Será de coração.
..........
..........
..........
..........
...........
.........
.........
A pracinha era conhecida e ela vinha com a bolsa em tons pastel (hahahahahaha)
Era ela.
Eu sabia.
Vai la!
Não posso, vai me achar um louco.
Vai la.
Não sou mensageiro de nada.
Vai sair do campo de visão. Vai la!
Não consigo.
Jogue fora então.
Não, é uma rosa vermelha.
Jogue. Isso e uma ordem!








Ah ta, jogar fora, se eu que a consegui! 
Vou por ela num copo d’gua isso sim!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Irmãos Kraiser - A Dança do véu.





Aghr! Aghr!
Onde estou. Rocco? Rocco? Você está bem?

Não havia mais ninguém.

            Alfenir despertara numa rua escura, sob um toldo. A chuva continuava na mesma intensidade. Não havia mais nem um humano ao redor.
            O que aconteceu? Onde esta Rocco? Eu vi o avatar descartável que usamos para situações como aquela. Isso era comum ate, mas daí a explodir justo o posto onde nos estávamos.
            Uma coisa é obvia! Se Rocco não esta aqui, ele foi levado para estação. Então isso quer disser que foi apenas um disfarce essa explosão? Não! Não foi! A explosão foi real. Era para causar danos. Mas a quem? Só resta a mim de alvo. Mas que na estação quereria meu fim?
            L.





            Lembrou que a tempos atrás, corria pelos corredores da nave, se divertindo com Betina. Fazia pouco tempo de convívio e os dois se viram na solidão. Divertiam-se mecanicamente. Riam um do outro sem vontade, mas com o passar do tempo se acostumaram um com o outro. Não eram amigos, porem Alfenir gostava de ficar perto dela. Sempre vira os humano de uma maneira diferente de seu pai e irmão.
Tem o coração da mãe, dizia o lorde.
            Esta, Lisa, morta de maneira misteriosa antes de Betina ser transportada.
            Foi nesse vácuo de figura materna que Alfenir se aproxima dela. Mas não só o filho caçula estava nesse vácuo, o grande lorde Kraiser já preparara a dissecação psíquica.
             Iriam rachar a mente de Betina.


O grande Lord Kraiser o chama, príncipe Alfenir, é hora do jantar.
Já desço.


Onde esta Livan, pai?
No laboratório. Como andam seus progressos nos estudos da nossa raça. Já é tempo de começar a participar do projeto.
Sempre com o mesmo assunto.
Desta vez não, Alfenir. O projeto já começou. Não blasfeme contra a tradição, sua ignorância e seu erro. Se se interessasse, saberia que estamos no momento certo. Encontramos o alvo. E já demos inicio para atraí-lo.
Betina?
Hahhahaha, seu projeto de sentimentalismo e patético. Betina não era nada, até ontem.

????


Quero lhe apresentar uma pessoa Alfenir.
Sai da penumbra, uma mulher extremamente sexy, ruiva com olhos penetrantes. Com dificuldades, se via que se tratava de Betina.

Mas é Betina? Disse Alfenir perplexo.
Inocente! Betina não existe mais. Apresento-lhe nossa nova princesa: L.


Hi! Alfenir!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Satisfações.





Chamam aqui de estação.
            É um lugar com uma tecnologia bem diferente da nossa, entretanto sinto uma semelhança na origem deste sistema. Tudo aqui e extremante limpo. Sinto – me em quarentena. E  Isso realmente é verdade. A todo o momento entra uma mulher vestida de negro, totalmente, e me toca no dedo anelar. Sinto uma leve dormência na ponta do dedo e depois de alguns segundos ela se vai. Chamo de “ela”, pois se apresenta como mulher, porem não vejo vida nela. É fria, não fala e se movimenta como se fosse cair, mas não cai. Nunca! Se caísse sairia correndo. Se bem que nem sei pra onde vou neste lugar para sair. Tão esquisito aqui. Não há câmeras, mas sente – se a presença deles dentro de nossas cabeças. Deles digo: O lord Kraiser e seus filhos Livan e Alfenir. Não é uma leitura de pensamento: é uma conexão que todos temos aqui dentro.
            A família, e me expresso assim por ser assim mesmo que eles se comportam. Não são como os outros daqui. Eles se comunicam como nos, portam – se como nos, mas emanam uma energia diferente, aguda e o brilho nos olhos... . Tratam-me bem, devo admitir, pois eu não tenho necessidade de nada aqui durante esse período, que, diga – se de passagem, não tenho nem ciência, pois aqui, não se sente sono. Recupera – se sua energia numa espécie de chuveiro cibernético, coisa mais engraçada.
            Existe uma área restrita que eu não sei por que fui convidada a freqüentar, há uns dois dias, que se assemelha a um lar. Há divisórias, cômodos, moveis com design futurista, porem interessantes, que combinam com o resto e dão um ar ate agradável até.
            Sinto que existe uma intenção obvia em me convida ate la. Não posso interroga – los. Suas perspicácias são demais para meus sentimentos. Então decidi esperar uma oportunidade. Eu vou sair daqui e acabar com tudo isso. Sei disso.
            Um dia desses, então na decisão de saber como agir e interagir nisso, fui convidada a jantar (Olha isso!)  com Livan. Já que era para despistar, coloquei um vestido vermelho que estava misteriosamente no armário, junto com um de criança, já velho. Não cheirava nada, nem amaciante. Usei o estojo de maquiagem que ele me mandara e sai na intenção. Precisava usar as armas que tinha.
            Ao chegar à porta que dava acesso ao departamento. Esta se abriu automaticamente sem anuncio. Sinal de sorte! Dos compartimentos e avistei-o sentado na ponta da mesa. Logo que entrei, as luzes caíram e observei um brilho nos seus olhos que me era esperado.
            Ele estava encantado! O vermelho..., as ruivas...
            Um vinho? Ele perguntou.
            Estranhei a gentileza, mas aceitei fazia parte do meu jogo. Tinha que seduzi – lo.
            Foi buscar a garrafa na adega e fiquei sozinha. Aproveitei.
            Comecei a observar cada detalhe. A mesa elíptica de acrílico marrom degradê enorme. Deveria ter uns três metros de ponta a ponta. Não havia tapetes, nem quadros com exceção de um na sala onde passei do dito lord Kraiser. Enorme também, bem de frente para porta principal.
            A meia luz que estávamos não dava para ver nada além e não poderia me levantar para nada.
            Chega com a garrafa de vinho e duas taças.
            (Proporia ele um brinde?).
            Brindaremos? Perguntei.
            Depois, talvez... .
           
           
            Mas o que é isso? Musica? Nunca havia ouvido musica aqui antes.
            Por quê? Incomoda?
            De modo algum, fica ate melhor, mas de onde vem essa musica, pelo modo como as coisas são aqui deve ser uma coisa avançadíssima... .
            Na verdade e um 3 em 1 que Alfenir trouxe la de onde você era.
            Um 3 em 1? Isso o 3 em 1!


            

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...