quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O encontro - consagração a Lord Kraiser

Olá! Meu nome é L. não iria apresentar – me. Porem devido a forma como tudo começou a ser contado. Resolvi aparecer para colocar um pouco e ordem em tudo isso.
Vamos por partes. Estávamos no encontro e para não ferir a integridade da narrativa. Seguirei o tal encontro entre o idiota do Alfenir e esse projeto fadado ao fracasso, fruto dessa mente doente do Livan.
Ah! Desculpe. Hoje eu sei que não será um dia bom e esses meninos me enervam. Como eram bons os tempos do Lord Kraiser... . Esse sim: nosso mentor.
Agora não. Depois que ele se foi, Livan, o mais velho colocou na cabeça que ele tem a mesma genialidade que o pai e infelizmente ELE NÃO TEM. Assumiu o projeto do pai e tenta sem o mesmo brilho encontrar quem o Patrono procurava.  E Alfenir, esse sinceramente não sei por que segue seu irmão em suas loucuras. Alias, eu sei. O coitado não pensa em muita coisa, mas vamos lá.

 >>>>>>Serching.....

Eu os reconheço, mas definitivamente alguém tem que parar com isso.

>>>>>>>Loading....

...............

.... O experimento vira a esquina e olha espantado para Alfenir. Deve ser pelos gestos exagerados de ele esta fazendo. Livan toma a sabia decisão de dizer para que apenas acene e com isso o experimento diminui sua expressão de espanto. Vem em direção a Alfenir e acende um cigarro no caminho. Na astucia e percebendo a deixa ele lhe pede um cigarro e o experimento para.

            Não está velho de mais para fumar não, vovô?

            Hahaha! Gostei dele.

            Todos morrem um dia, só muda a maneira não e?

O experimento morde a isca. Reconhece e frase, estranha e aparenta gostar da coincidência, que não e uma coincidência. Estende a mão com o cigarro e Alfenir ao pega – lo toca levemente o polegar do experimento. Este sente uma leve ardência, mas nem estranha.

            Stage1 –Successfull.

Stargate

A redenção vem pelo amor. O sofrimento existe para darmos valor na vida. Na teimosia de encontrarmos os saída sozinhos, deixamos para trás o que Deus já fez. Nossa família é nossa vida e nada mais pode ser tão importante.
 Felizes.
 Tristes.
São nossas.
 A base de todas elas é sempre o afeto. A neurose se instaura quando a disputa começa.
Conflitos todos temos.
Historias... .
Devemos se não crer em Deus, acreditar que nada é constante e nenhum sofrimento ou alegria e eterno. O crescimento é imperativo. Se vivemos, não é por nos. Quem dirá o mais?

A apatia se instaura em uns.
 Almas cansadas sentem o sofrimento chegar como um velho amigo. Vai ate o armário e tira seu tabuleiro de xadrez e convidam o recém chegado parceiro para uma partida. Levará anos talvez e não se sabe quem vai ganhar.

Não se superestime e também não monopolize o sofrimento.





domingo, 30 de outubro de 2011

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            A cara dele de espanto ao olhar pra mim me alertou que estaria não apenas num banheiro, mas um banheiro que eu não deveria estar. Livan me instruíra escolher o avatar de velhinho:
            “Ele tem bom coração, vai ser mais fácil. Mas ouvi dizer que nem todos gostam dos seres humanos nessa idade por la, então cuidado” disse dentro de minha cabeça. E tinha razão. O homem, provavelmente dono do estabelecimento, que empunhava um taco de basebol na mão, só não me rumou na cabeça por antes olhar em meu rosto e reconhecer com o que também meu irmão me informara, um senhor de 70 anos.
            “Quem é o senhor?”
            Boa pergunta.

            Existiam certas questões que não devem ser levantadas. A Verdade é para todos, porem nem todos a suportam.

            Saio do banheiro e sei que tenho meia hora ate o tal recobrar seus neurônios, posso reconhecer o local. É um local escuro, com cheiro de grãos. Cheiro do local onde a uma missão passada, procurando o que hoje talvez achamos, caímos pelo teto. Não lembro, mas enfim. É comida. Procuro também por um café. Bebida boa, amarga, mas cada um faz de um jeito. É interessante. Encontro uma maquina. Uns toques nos lugares certos e sai um café num copo que não lembrei onde deixei.

            “Desse jeito vamos encontrar o experimento já numa balada”, disse ele de novo na minha cabeça.

            Tinha razão.
            Essas como dizem, porra de maquina demorou e o tal que me fez a pergunta que não se faz começa a se mexer. Tenho que ir, mesmo sem as rosquinhas. Saio na rua e miro uma praça onde sabemos que nosso experimento sempre para. É lá!

            “Ele acaba de sair”
           
Definitivamente Livan me chateia às vezes.
Não! Sempre!

            Corro, então, ate um banco que aponta para a esquina onde o cujo vai virar. Sei então que se ele acabou de sair tenho quase vinte minutos ate aparecer aqui. Ainda bem que trouxe dois copos de café. Cheios!
            Na euforia da bebida humana, derrubo metade de um copo no meu sapato. É preto. Bico fino. Tem fivela dourada. É bonito. Minha calça segue a mesma tonalidade escura, não sendo um preto, antes um cinza bem fechado. Tenho terno cinza como a calça e uma camisa preta. Uso chapéu também preto. Fecho os olhos e tento acessar a mente desse avatar que habito, pra passar o tempo e ver o que de interessante tem essa vida aqui, mas de novo o desagradável do meu irmão... .

            “Depois Alfenir... . Depois meu querido... , ele vai virar a esquina... .


Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...