domingo, 3 de fevereiro de 2019

Bem me quer?





E na próxima será real.
Prometo, oras… .
Vislumbro - te cada vez vindo mais.
Nas auras dos que se foram.

Sempre os mesmos mesmos olhos.
E agora com mãos que os acompanham.
Quentes, tocantes, pulsantes.
Como o coração de quem as têm.

Viraste as costas.
Fechaste o coração.
Abriste o caminho
Para a mais nova ilusão.

(Rima pobre de cotovelo doido,
Sem quina que lhe alente.)

Semeada pelo vento cheiroso.
Geminada pela ausência,
Saudade em meu peito,
Cresce.
Aceita.

Qual dia tu chegas, afinal?
Qual dia?
Seria lá um pedido pela vida
Bandida que ainda tive?


Sinceridade, amiga!
Dialogue comigo.
Se amo, a quem amo?
E se então não amo,
Porque amo?

Amo à toa
Amo à la esporte.
Amo como condição de vida.
Suporte.

Amo de graça.
Consorte.
Provedor de afetos.
Gerador de sentimentos alheios.

Alheios a mim.
Alheios a qualquer um.






Sinceridade, tu não és mais bem-vinda.
Não fale comigo.
Meu problema é ser,
E isto você quer que eu seja.




Fabrício Januário

sábado, 26 de janeiro de 2019

Entidade







Agora sei a saúde de minha vida.
Vida que sei não mais minha.
Vida emprestada.
Vida usada.
Vida repartida.

E eu, bailarina maldita,
Rodopiando na melodia infernal da paixão.

Da caixinha de música da paixão.
Sem par, histérica.
Rodopiando.
Rodopiando.
Rodopiando.
Rodopiando.

Quem há de parar-me?

E daí tu vens.
Sempre vens.

Moreno, olhos verdes, às vezes.
Azul, vestido de flores, talvez.
Amarelo, cantando amores perdidos, sozinho.
Sempre.

Azul, vestido de flores, talvez… .


Outro veio e me abraçou.
Toquei sua face; não era você.
Chorei invisível.
Dor dura. Incrível.

Não era você.


Senão meus olhos,
Minha mão tem a magia.
Um toque e sei tudo.
Energia.
E daí  tu então eu encontrarias.
Perdido na verde calmaria.

Cafona, diria,
Esta paixão já antes dita.
Fodida.
Iludida.



O tempo de um beijo inventado.
Vale o seu sorriso de uma piada,
Sem graça, minha,
Sem farsa.
Inventada só por você.



Fabrício Januário

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018


     

Ela não sabia o que fazer, a quem pedir ajuda. perdida já não era mais a palavra. não sabia qual caminho nessa estrada chamada "vida" tinha tomado para estar nessa angustia diaria. estava sem rumo. E a pouca esperança que ainda tinha por dias melhores já estavam no limite do fim.


                                                                                              A.C

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...