terça-feira, 28 de julho de 2015

Cinderela Desvairada!





Acordei o sono das duas décadas.
Esse lugar onde fico, embora conhecido,
Não é mais aconchegante quanto a tempos atrás:
Também era mentira, mas eu sabia e insistia.
Era tudo confuso e minha fuga era o que tinha.

Onde estou?
Onde vim parar?

Fugi.
Sem rumo no coração e perdido com alma cansada.
Lá não tinha nada pra mim, apenas a liberdade.
Mas não queria ser livre., deveras… .
Entendi quando cheguei que era tarde demais.

Queria ver o futuro no brilhos das estrelas.
Sentar e observar o pôr do Sol pensando em sempre em vir a ser... .
Ser quem sou.
Ser de alguém.

Ser parte de um mundo em comum.


Que digo?
Engano - me
Não há apenas a mudança:
Também há o sofrimento de se tornar.
Chorar todo o corpo, como uma lagarta na pupa.
Destruir -se no desespero.
E ainda sim acreditar.
No fim colorido.

A olhar para o céu e tentar encontrar, em meio ao cinza escuro do efeito das luzes na noite,
As estrelas...  estão lá, eu sei
Mas não as vejo, nem por um instante..

E nem ela saberia qual minha dor.
Ou  tamanho do meu vazio.
Contempla – las faria sentir apenas a pequenez do mundo.
Aliviaria minha solidão, ou minha estranheza por ser sozinho.

Não preciso saber disso.


Quero sair a caminhar, encontrar um lugar meu.
Livre.
Ah! Se todos entendessem os clichês da vida.
Escondem verdades tao obvias,
Modos de preparo.
Formulas testadas.

Basta seguir o rumo da realidade.

Rehab








Difícil é dar fim a um desejo.
Torna -se seu chegado.
Compartilhar de seus segredos.
Desmontar seu pudor.
.
Vive – lo em toda sua loucura.
Embriagar – me em si-vício
Até vomitar estrelas.
 
Sacia – lo, enfim
E depois, nada:


Envergonhar – se tanto que não mais queira.
Nem mais um gole.
Nem mais um trago.
Nem mais uma mais.

E depois?
O que virá agora?


Nada novamente.
O que desejarei desta leva?
A que dedicarei minha existência medíocre?
 
 
Há de sempre se querer!
Quanto mais longe,
Tanto mais!

Agora quero vida.
Ser entretido e satisfeito.
Criança mandona, chorona
Reservei – me da coragem.
Apenas para implorar.


Aladim




E hoje, será que durmo?
Ou me adentrarei naquele mundo
Onde lá enfim sou herói.
Salvo a quem bem queira
E ninguém mais.


Viveria ali se tudo fosse real.
Mas não.
A despeito do desejo sujo
que meu coração absorve;
Apenas contos produzidos,
Desconexos  
Boiando no meu inconsciente em evidência,
Vislumbro, ou menos erudito; imagino.


Canso com as palavras.
É trabalho bruto!
E eu que as domava e pouco caso lhe fiz ...


Perdoem – me ou
Perdôo – me?


Qual não seria minha satisfação
Diante tamanha solução!


Lá no fim de meu sonho sem fim.
Que hoje seja o dia do embate.
Quero morrer ou viver.
O patético que me assombra!
Espero a resolução na previsão,
Sem comprovação.





Em vinte minutos mudaria minha vida
E você,
Hipócrita!

Não perceberia.


Não pela minha falta de importância,
Nem pelo meu ego exacerbado que lhe fere.
Antes pelo seu, que lhe infla.


E quem sou eu, assim
de chofre,
que lhe mede por minha falta?
Sei minha culpa e nem lhe confesso!
Não sou hipócrita também, por omitir?

Fujo da síntese.


Na couraça do desapego
Quem lá me encontra?
Não me escondo.
Ali é lugar para escolhidos.
Estão apenas quem fez por merecer.
Na guerra obscura
De soldados cheios de álcool e drogas.
Onde vencedor sempre esta sozinho.
Afinal,
Vai perdendo os companheiros pelo caminho.



Fui covarde de embuste
Covarde por ser covarde.
Uma péssima representação,
Poderia ter sido uma atuação melhor!

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...