quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Brothers




Eramos três, às vezes.
Sonhávamos com a música que tocaria pra sempre.
Os dois primeiros, leais.
Eu pequeno.

Depois a festa começou.
Loucuras, viagens e separações.
Nunca entendi por não ficamos sempre juntos.
Amizade já seria aqui?

Crescemos o que pudemos.
Fugimos de nossos sonhos também o que pudemos
Pela ilusão de não merecermos.
Mas do destino
Somos poucos, sabemos de nossa gloria!

Voltaremos amigos, nem que no fim ilusório de qualquer de nos.
Mal amado (Não sai da memoria).
Nem sei.
O sentimento não obedece regras.
E o Tempo se dobra ao Amor.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Não se misture com a gentalha!







Procurei e tive, posta a justiça infalível e particular que sobre mim atua,
a resposta.
A ofensa vinda de um monte de palavras que só não foram mais engraçadas
por minha verdade estampada nelas.

De tudo ficou a solidão questionada.
Mal amado! - vomitou o pulha.
A solidão me ama, não sabes, inútil…
Mas dela não se fazem nada
apenas poemas magros, de infelizes.

Não tive truco.
Fiquei com a cara queimada pela verdade:
Se alguém por mim dispensa raro sentimento
Desconheço.
E assim é a verdade!

Mas esperem! Apenas isso me afronta:
A Verdade, não o pulha! Esse se soubesse o que fizeste... .
Estamos longe por vidas, tiveste a oportunidade e me negaste o minimo!

Não importa nada também
Cale - se! Você não sabe de nada…

Porém...

Seria eu não merecedor de tal dom?
O Amor não seria meu comum?
Estarei fadado ao nunca saber
Apenas sofrer,
E sofrer?

Teria eu, nunca a chance de compartilhar um choro de meu sonho:
Ele tem paz, felicidade legitima de um amor por osmose.
A grama verde não pinica, da pra dormir
Sol brilha fraquinho; é manhã de domingo.
Dia cheirando a liberdade.
Mal amado? Por quem?
Não há solidão no meu sonho.

Não há também tu que me rejeitas e oprimes.
Nunca entenderas e nem tenho essa ideia inútil
Porem agradeço
O interesse de me arranhar.

domingo, 21 de setembro de 2014

Noir







Numa tarde qualquer
De um dia em lugar nenhum.
Canso - me sentado em um bar ali da esquina.

Tento deixar água da vida correr.
Hoje não quero controle.
Quero apenas falar.
Não apenas falar, oras!
Falar e ser entendido.

Isso não vai dar, lembro da mocinha da maquina…

Vão pessoas…
Voltam cães, babando…
Haveria um padrão da Vida?
Alguma probabilidade divina?

Estou estável e levemente entorpecido.
Sinto a leveza fraca que não prelude o final.
E isso é bem incomum.

Quero palavras!
Soltas ao vento.
Aquelas nas bocas dos ébrios.
Jogadas sem rumo
A quem bem quiser usa - las.

Ou aquelas das camisetas de protestos vazios
Sem corações que os sustentes.
Reclamando o pedido não atendido
Sem já não lembrar mais de nada

Pedes mal…

Peço mal?

Não peço nada que todos não tenham.
Peço para ser ouvido em meio a multidão.

Peço por uma vida sem poder.
Peço por mim.
Alma cansada e ciente de muito ainda ter caminho.

Por teimosa ser.

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...