Olhando daqui.
Sem lhe ver, à
espreita.
Acredito que tenho
chance.
Acredito que pode
acontercer.
Menos que isso basta
para por meu coração em descompasso.
Corre à frente de
tudo, desesperado,
Criança perdida.
Quer diversão.
Depois amor.
No afã de ter, peca
por não fazer.
Perde-se em
afetações.
Enche-se de
trejeitos e olhares.
Confunde-se com o
simples
E perde novamente
Aquilo que nunca
teve.
Digo calma!
Segure a corda que
lhe joga a razão.
Salve-se.
Não seja teimoso,
Pare de reclamar e
responda:
“Sabes o que está
fazendo”
Não!
Não sabe.
Nada diferes da
solidão que captas.
E irradias.
E da parte que
invento.
Seria tu o meu
intento.
Quem sabe desta vez.
Em conjunto.
Cada dia, devagar.
Encontro alguém
para me acompanhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário