Viver.




Rejeitamos nossos anseios como se não os merecêssemos, por preguiça de aceitar a demanda que nos é imposta. Isso é muito comum: o medo. Este sempre baseado na ideia do desconhecido.
O real é o Desconhecido,
                                                apenas.


Mas não é o importante.
Afinal, aplicando um método qualquer de redução de alternativas válidas, embora sazonalmente eficiente, reduziremos o Desconhecido em suas variáveis e  compreenderemos que o tal não é nada também, além do seu segundo próximo,


Este!
Agora.


E este.


E mais este…


Somos engolidos a conta-gotas pelo que mais tememos.

Mas isso também não é importante.
Seria se pudéssemos acompanharmos a velocidade dos acontecimentos e
Compreendermos a complexidade dos desdobramentos.


A nós, apenas a Realidade.


Acordo de meu sono sem sonho e penso
Por que acordei então?


Se pra nada existo?


Pergunta recorrente de mentes desgarradas, pedidas pelo Sistema.
Remanescestes de uma resistência futura,
Lutaremos não por uma contra-dominância.
Nem por liberdade:
Essa tivemos e ignoramos,

Lutaremos apenas por uma nova chance

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