E da morte,
O que direi eu?
Se disse tudo.
Não há o que suavizar!
Só nos restam eufemismos anestésicos.
O que sentirei?
Qualquer tentativa de implementação será patética,
Visto a Morte ser também Divina
Não se toca.
Não se prevê.
E um dia lá está!
Num poste.
Numa bala.
Numa overdose.
Num beijo.
Levara a todos nos.
Sim. A todos!
É apenas uma lista com nomes e horas…
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Lua passada
Senti seu cheiro.
Chega cada vez mais perto
Assim é seu jogo. Sua dança sado!
E levou um amigo!
E não a mim ainda!
Deixou uma poeira cinza com um odor acre de fim sem saber.
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Do amigo transmutado.
Coração de Deus.
Navegava em ilusões.
Por saber demais da realidade.
Hoje nada há mais pra ti.
E também nada mais importa.
Não foi a primeira ver e nem será a última.
Verei você de novo sorrindo.
Bonachão.
e dai compreenderemos, acho, a metade do terço da metade
da verdade que tanto em vão procuramos meu Amigo!
Raphael Morales Bento
R.I.P

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