domingo, 18 de novembro de 2012

Egoismo transcedental





Alguém já teve um espirito.
Outros vários.

Tenho só o meu.
Sou este.
Minh’ alma, uma irmã amada.
Queria – a comigo.
Filha de parto ilegítimo,
Vendeu-se por um par de olhos.

Anda com seus corpos...
Par vulgar...

Eu não!
Se ruim sou,
Mal.
Sou por que quero.
Minha natureza

Aqueles prendem – se pelo que?
Sentimento...
Enojam – me esses fulanos,
Fumaças sem forma, cinza na maioria das vezes.
Petiscos expelidos da alma, tal.

Poderia colori – los se me apetecesse.
Quem vem voando pelo éter,
Toco -os e faço – os azuis,
Verde.
Não! Azul, sempre azul.

Ladainha sem Santo


Qual sensação impera?
A grande máscara a peça eterna!
Calor! Calor!
O Sol lá de cima sabe mais:
Frita uns,
Bronzeia outros.

Não somos formigas.
Somos ostras alienígenas.
Gerando perolas – padrão.

Prefere qual?
Azul, azedo, agudo.
Quadrado, quimera,
(quem?)


Mais uma da Capital I




Hoje eu tentei.
Fui.
Nada.
Voltei triste,
Meio em paz. Crendo.


Fui de novo.
Nada.
Respostas duras,
Surpresas pela hora.
Chovia... , quis dizer.

Hoje eu tentei

Corri pela contramão.
Quis dinheiro dado.
Confrontado, questionado.
Querem que eu volte.

Volte do mundo da fantasia,
Meia hora que seja.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Hilfe! Hilfe!





Um dia de chuva sempre ressoa com meu estado eterno de umidade interna. O bolor de minha alma pulsa com as goteiras das nuvens.
O cheiro molhado,
Tons reforçados de cinza do cimento,
Das pessoas correndo.
Não sei por que correm dela.
Talvez medo de suas máscaras derreterem.
Cada vento carregado que se revolta chama uma raiva minha que se expõem ante meu ego fajuto. Tenho vontade de sumir e a sorte de ser agraciado com um formoso raio em minha cabeça.
Com meu histórico, no máximo um choque 110 volts.

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...