quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O começo do fim - Os Irmãos Kraiser.

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$Sei que a essa altura você já esteja querendo abortar a conexão, mas espere, por favor
Sempre lhe amei e sei que por isso você nunca me perdoou nesses três anos (na minha contagem) por ter partido sem deixar rastro.
Não posso dizer que não tenho culpa nisso, mas acredite. Seria pior se eu ficasse ao seu lado.
Não tenho motivos para me desculpar e te conheço sei que também detesta isso em mim então vamos aos fatos.
Quando fui contratada para o cargo de tal gerente que você tanto recriminou, já no dia da entrevista, conheci o que seria meu patrão, o Sr Isaac Kraiser.
Senhor discreto e de olhar penetrantes, não me fez perguntas e eu desesperada que estava por trabalho, lembra? Nem perguntei, achei estranho ou nada disso.

“Você começa hoje à noite”

Isso foi há três anos. Começamos a construir nossa casa e você seguia esperançoso na sua carreira militar que eu tanto me orgulhava. Era piegas ser a mulher do capitão, mas me sentia certa quando lhe via feliz ao meu lado e vivendo o que gostava.
E você sempre dizendo para eu sair...
Eu argumentava que o salário era bom, e realmente era. Começo de vida a dois e tínhamos sonhos..., meu Deus! Enfim, não sai e a partir de agora vem a parte da historia que você não conhece.
O Sr Isaac de inicio se apresentou uma pessoa metódica e respeitável. Sempre trancado em seu escritório, não sai para nada e nem sequer recebia visitas. Seu escritório, numa das poucas vezes que me foi necessário entrar la, era uma confusão de livros e computadores. Não éramos visitados por mais que a baba que levava os filhos pequenos.
Achei estranho o fato de não sermos incomodados por ninguém e também por apenas meu trabalho ser atender ao telefone de um numero apenas e transferir a ligação e receber os vários pacotes diários que venham de um mesmo endereço. Você me conhece Rocco rs, sabe que minha vontade já era de abri – los.
Mas não! O senhor Isaac era uma pessoa que mesmo calado, la trancado em seu escritório, emanava seu soma por todo escritório. Sentia - me vigiada amor.
Foi quando um dia, bem cedo, o patrão estava alterado e falava com seus filhos sobre uma experiência que nem chamou a atenção, antes o modo como ele se comunicava. Eles não falavam, nem eu os ouvia, apenas sabia que era sobre uma experiência e que procuravam você. Então como boa barraqueira que sou, entrei na sala e acabei com aquela sessão de descarrego do futuro. Quem desceria do alem, Sarah Conor? Poupe – me, decidi.

Mas não era assim meu amor.

Depois de entra na sala e dizer tudo isso que acabei de te contar, o Sr Kraiser olhou no fundo dos meus olhos com um brilho que não existe entre nos e disse:
Demorou demais para nos servir L.
O que vê esta dizendo? Meu nome é Betina.
Nunca mais, disse Livan, o filho mais velho.

Agora, espere. Preste muita atenção: não sou eu que eles querem, é você.
 Fui tirada de você Rocco. Vivo bem, não sou maltratada, mas e estranho aqui nesse navio que não navega.


E tenho um plano.
Estou falando de mais. Eles vão me rastrear.
Não sei em que época dentro destes três anos isso chegara, pois daqui de onde estou as noções são outras, mas sei que vai chegar de alguma maneira para você.
 Preste atenção em tudo e em todos.
Estou viva e temos um problema, não seja tão paranóico agora Rocco, pois sua loucura é realidade agora.

Eles estão vindo...
Preste atenção, sempre,
Seus nomes são Livan e Al... .


à Connection Aborted....

terça-feira, 8 de novembro de 2011

É pior do que imaginávamos... .


$Preciso ser astuta agora, não posso errar. Livan confia em mim, nisso não há duvida. Agora já chove como eu recomendei, fica mais fácil para o acidente e todo o andamento da nossa idéia. Intriga - me apenas Alfenir.
 Este, não sei. Não confia em mim.
Não posso ter pena nessa hora. Com ele ou sem ele.
E por falar nele? Cadê?




Nunca tinha sentido uma gota de chuva sequer em seu corpo. O cheiro e o barulho da nova amiga foram os primeiros sentidos aprimorados pelo agora ser Alfenir. O banco de dados lhe dera toda descrição da Idéia chuva, mas os sentidos, só agora. Por um momento curtiu o idéia de ficar aqui todo esse tempo. Quis ate mais dias... . Sabia que eram 22.36 da noite e pela bem sucedida e mal reconhecida missão tinha conhecimento que o experimento não esta longe daqui nessa hora.
Vamos a ele então.
Vamos ver... . Olha só! Num posto a duas quadras daqui. Sozinho como sempre e bebendo sua..., o que aquilo mesmo? Vou perguntar pra ele. Bem um dois e estou no banheiro do tal posto de novo. Apesar de às vezes imundos, banheiros são discretos para tudo, devo concordar. Entro no que vejo intitulada “conveniência”. Compro mais um maço de cigarros e uma lata da mesma bebida que o experimento bebia. Dupliquei minha nota três vezes, pois desde a primeira descida vi que dinheiro gera status. Fui para fora do posto.
Tinha que analisa – lo.
Não tinha acesso total a sua mente. A chuva.... .
 Apenas a localização foi possível por ser uma conexão de segurança, tecnologia nossa. Estável e desativável, ainda bem.
/Vou desligar a minha então.
Olhando assim de perto. A solidão dele me é comum ate. Conversa com um cara empolgado, mas quase que artificialmente. Prefiro não ouvir o assunto. Abro a lata e tomo o primeiro gole.
Amargo, mas gostoso...
Teor de álcool: 5% alto
Hehe!


Quatro latas depois...

..Já ouvi essa musica.
Que nos temos com isso.
Rararara! Quem é você doido? – diz o experimento
Vou lhe pedir uma coisa por que sei que você pode me fazer.
Deve ser casqueiro cara ai fora!
Alfenir dirige um olhar que não havia escárnio e sim uma indiferença que o experimento reconheceu como o do tal velhinho que encontrara a dois dias atrás.
Vai lá, meu manda. O que quer.
Amigo, preciso de um lugar para ficar quatro dias.
Aff. O que é isso velho?
Não se negue. Você pode ajudar./

Oh! Rocco pense bem...



$Vamos ver, onde esta ele?
Achei! Essa é a hora. Em seu nome Mestre.
Vão sair agora olha lá, vai ele, o amigo dele e..., quem vai lá? Senão é Alfenir.
Bem que eu sabia que você era o mais esperto. Mas nem tanto, porque agora, eu não serei como o passivo do seu irmão. Salvarei o experimento e darei fim em sua forma humana. Não acabarei com você, mas te reduzirei a uma bexiga que só se enche quando alguém sopra.


O mal surge para morrer - Os irmãos Kraiser


Esta vendo isso? É estranho...
Nem tanto, seu pai já imaginava.
 E agora? Como vamos entrar ai? Uma incisão dessas e ele vai sentir nossa presença e por tudo a perder.
Precisamos ter pulso Livan. Você acredita que ele é que procuramos?
Sinto que sim, precisamos estar la para confirmar e com uma atividade mental nessa vibração é impossível
Precisamos para – lo.
Não entendi.
Quanto tempo acha que leva para conseguir a prova que precisamos?
Quatro dias, no mínimo. Como faremos isso L?
Coma induzido.


Desde criança Alfenir vivia nessa espécie de santuário cibernético. Construído por seu pai: o digno, porém um pouco excêntrico na sua origem, Lord Kraiser. Quando criança, corria atrás de Livan, seu irmão três anos mais velho. Entres piques – esconde e pega, sabia todos os vão dessa..., dessa... casa. Sabia inclusive daquela prisão, que nos tempos da Guerra de Clãs era usada e que ate tinha uma pitonisa... , mas já antes de seu já falecido pai adoecer foi desativada e então quem é aquele homem com quem acabara de falar?
Tenta comunicar - se com Livan e não consegue. Não pinga L. por que essa vai rastraea – lo.
Mas se Livan, nada, então essa é a hora.
Não poderia usar um avatar, demoraria, faria barulho. Teria que descer como ele mesmo. Nunca tinha feito isso, mas alem da vontade de fumar de novo, sentiu fome também.
Tinha que descer. Então se foi.




Como pode escolher desta vez onde desceria, preferiu uma praça deserta, sabia que era noite, tomou os cuidados de conferencia de cálculos, só não viu que estava pra começar a chover e isso é uma interferência as comunicações. Teria que esperar para subir agora. Hum..., acho que terei novidades...
Numa loja, pega uma nota de uma cliente e a duplica sem que ele veja e compra o tal cigarro e as deliciosas rosquinhas.
Começa chover.

Essa chuva vai demorar passar, ein! Camarada!
Não sei..., vai?
Vai... . Deu no noticiário que vai chover uns quatro dias. Uma frente fria se instalou. Dizem até que não sabem como.

Um cigarro, por favor!
Qual?
Este.

A chuva começa cair fraca e continua. Alfenir tenta contato, mas não consegue. Que coisa agora. Terei que ficar quatro dias aqui, no mínimo. Ate ai tudo bem, mas onde e como?
Quem conheço aqui?
O experimento, claro!

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...