domingo, 1 de fevereiro de 2015

Sofrer.



Se fôssemos apenas a Realidade
Qual graça teria,
Senão a Ilusão?

Lá somos livres.
Sem cabresto nem mordaça,
Ficaremos  à brindar...

Brindar ao lixo que ignoramos.
Brindar ao nosso narcisismo.
Brindemos a nada:
Apenas ao evento e a selfie!

Estar é o que prima.
Ser é para os fracos:
Seres que rastejam por esgotos de perfumes baratos.
Surfam em pranchas de alisar cabelos duro…

Duros pela dor da Inocência.
Duros por nem o do leite ter.

Lisos em prol da vergonha.
Lisos sob rezas de chuvas.

Tempos passam
Os que notam sua comitiva vazia,
Choram em vão.

Não há sentido
Em nada,
Além dessa Culpa Universal.


Tudo é tão perfeito
Que a nós apenas nos resta pecar.
Seria isso nossa maneira de nos identificar?
Nossa culpa nos separa?

Seria ela nosso bem maior?

domingo, 11 de janeiro de 2015

Matar.








Somos a Legião.
 
 
Covalentes, a despeito de nossa maior prerrogativa.

Ligados fomos, por centelhas
Ignoravelmente divinas.

Diabolicamente usadas.

Gosto da Verdade por ser adepta da surpresa.

Bingo aos desavisados:
 
Tremam. 
 
Reverberem - se
 
 
Irem - se!
 
Seus patéticos!
Abram seus olhos leitosos
ao menos agora
e no deslumbre sinta, pelo Divino,
 seu papel!
E virem - se depois da consciência de vossa divergência
e durmam novamente sozinhos.

Realmente há escolhidos.
Não há poderes.
 
Há deveres:

Acorde agora,
 Levante mesmo não querendo.
Sabes tu, 
 Que a chance é universal:
Se tu não fores, 
Serás então aquele que menos a merece.

A escada vital da vertigem
impõem - se totalmente
em clássico caracol.
 
No fim, talvez a salvação
Se junte com a Morte.
 
E se não; 
E se mesmo ali, nada restar,
Fui feliz por um dia saber

Que existi.



terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Desnecessário!





Parte 1


Ouviram  - me?
Não...,

Torturam - me!


Não me importa:
Você voltou!




Encontrou - me com cistos de Nossa ilusão amorosa
Gerados pela crença de que você voltaria.


E…


Você voltou.


Ou ouviram  - me?
Ou torturam - me?






Que fazer agora?
Afundar num rastreamento infindável de sua Alma?
Inútil: nunca nos separamos.



Campana no portão?
Cabana e chuva?

O melhor nunca é o mais fácil e nem  o mais aceitável.



















Parte 2



Eu sabia!
Torturam - me!


Como há alguém como eu na face da Terra?


Suas respostas...
Suas perguntas…
Seus desejos…


São tão meus que jamais poderia realizá - los.




Mas tu controlas -  me pelo meu narcisismo.
Amo - te por tu seres eu.



Torturam - me!
E pra que a peleja?

Nem de ti lembravas.


Lembravas, mas não eras mais meu.
Eu sabia.
Voltaste apenas pra atormentar - me, de fato.
Seu medo é ridículo, mas é real.


Você é meu filho gerado pelo meu desejo.

E isso deve ser minha verdade.

Criança Vegana

          … deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou  ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...