Gostaria de ser mais leve, menos pessimista e realista. Menos gastador também.
Sincero.
Porém uma não necessidade foca - me no mundo das ideias. Desde muito e hoje em dia, com a perda da conexão com a Natureza, ainda mais.
Não é soberba, ou talvez seja, porém não seja essa intenção. Somente sinto que seja lá meu lugar-calmo. Lá tudo é subjetivo e duradouro. Existe espaço de se mover, onde se quer ir. A inconstância do mundo exterior me amedronta, confunde. A falta de remorso me enxota.
A expressão de uma mente saturada é a palavra escrita para aqueles que têm coragem de sentir - se humano.
quarta-feira, 20 de março de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Calabouço e puff que me abraça!
Sai mais cedo e chovia muito. O bastante pra me seduzir. Todos
reclamavam e eu fazia um coro falso à voz vazia de todos. Quando não temos nada
há dizer de vemos definitivamente ficar quietos, acho. Impressionante sempre é
o assunte que surge em horários de contatos coletivos. De um tipo imortal e
irritante, porem indispensáveis para tal envolvimento necessário.
Mas que chovia! Chovia!
Já quase não ouvia mais nada. A chuva batia no teto do
barracão e fazia um barulho rachado. Uma cachoeira, sempre me lembra. Olhei em
volta e todos falavam ainda mesmo sabendo que não eram ouvidos. Imaginei em ir -
me esgueirando pelos toldos e bares ouvindo a conversa da agua caindo, suas
formas e vultos. Mal pensei e A. me
oferece uma carona irrecusável pela situação
Vamos -- respondi falsamente.
Viemos em quatro: desceu a primeira e quando pus o pé nela
pra pular para o banco da frente: senti sua força calma, refrescante.
- Vou ficar a mesmo
com a chuva – pensei em dizer.
Contive meu impulso. Pegaria mal. Não tanto assim. Penso. Porem
teria que dar explicações desnecessárias.
Fui o próximo. Soube quando desci do carro e eles não iriam
me ouvir. O quarto era longe do portão trancado e a cachorra escandalosa não viria
hoje latir pra me ajudar. Nem mesmo eu viria. Bati duas vezes e quase senti
meus vizinhos íntimos rirem por ninguém vir abrir.
Ridículo. Vou sentar e
esperar.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Farei uma pose!
Sobre mim e penso:
Que pensam eles de minha impressão.
Qualquer.
Sorrisos não convergem.
Buchichos revigoram
Norteiam.
No mar de sentidos confusos e embaçados.
Minha hostilidade elástica refletida em olhares estranhos.
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Criança Vegana
… deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...
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… deu 4 e 70 senhora… obrigado… . …sua sacola rasgou pode deixar que eu vou ajudar… . …muito obrigado moço… …senhor… . … e como v...
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Fumaça. Fumaça e fumaça. Um pouco de fogo. E mais fumaça. ….. Lá se vai um anjo… . Será anjo? Não é anjo, É mais fumaça. Quero sonhar s...

