Além do Horizonte existe um lugar...

Hoje...21 de dezembro, vulgo fim do mundo no tal calendário maia (se é que existe algum maia vivo), estou aqui...da janela...observando o céu e esperando a terra tremer e a única coisa que eu consigo ver são as luzes da árvore de natal do vizinho piscando e um céu sem nuvens ou estrelas, típico de dezembro..calor como sempre!
Mas e ai, como será o fim dos tempos, como será o nosso fim coletivo?
Ver tudo o que você plantou, do amor a inveja, da alegria a raiva sumir assim...no piscar de olhos.
Seitas dizem que seres estelares estão por vir...outros dizem que será o dito cujo...creio eu, que ao acordar amanhã cedo, terei que escovar os dentes, tomar meu café santo de todo dia e ir trabalhar.
Como dizia Zeca Baleiro, o que me assusta não é o fim do mundo...e sim o fim do mês...o que me assusta na realidade não é o final do mundo...o que me assusta é o mundo acabar e não saber o que é o amor...esses de novela, de música do Rei Roberto Carlos.

Vende - se uma capa

Todos a espreita.

Crendo na queda.

Não sei quem você é.

Quem dirá ele que nunca vi.

Em tempos de guerra.

Cada um por si.

Ele sei que detestam - me.

Suportam. Toleram

É reciproco.

Não os culpo.

Queria, mas não posso.

Está bem. Confesso.

Apavoram - me.

Até o que me é mais desprezível.

Este sim, meu irmão tao procurado.

ou não.

BUUH!!!

Consegui outra caneta.
A espada do sonhador.
No seu baile contra o liso.
Deixa seu rastro.
Vivo.

Devagar vai fragmentando
A cada larva deixada.
De nossa alma exibida.
Sintetizando emoções.
Forjando - as em palavras.

Gosto dos numerais.
Esquecidos e mal divulgados.

A quantidade seduz.
Impressiona.
Qualidade é muito relativa.
Perfeita demais.

Meu parasita favorito.

Ah!!! Assim é simples, facílimo, rs.
Fazer o que  sabemos
e voilá.
Transformo - me em você.

Não sei se fiz correto.
Sabia a decoração do meu vazio antigo.

Aqui no escuro de alguem que não conheço, a solidão me é agressiva.

Incrível nao saber disso.
Aliás, incrivel mesmo é eu não saber de nada.
Há anos atras tive uma cultura.
Hoje sou o recheio artificial de uma bolacha barata.

Ping - t

Não há como saber.
Também não há como esquecer.
Se não está aqui.
Então à solidão.

Queria fosse real os poderes que penso ter:
trazer você,
fazer - me ouvir em seus sonhos.

Certeza de tudo.
Mimado que sou.
E ver você , sorrindo de novo na chuva.

Proto - tipo

Proto - tipo.

Eu já estou cansado de saber.
Deveria ser mais feliz.
Deveria ser mais inúmeras coisas que são me impostas.

Mas não!
Não quero. Realmente.
Não sou vazio,
a carapaça que esculpi,
em tempos de guerra fria particular.
Hoje me enforca.

Boom! Boom!
Shake! Shake! Shake! Boom!
Quero é dançar, dançar enquanto o mundo acaba.
Não é Natasha?

1 chance 4 possibilidades

Atravesso a rua, o sol me cega...cuidado..ó o carro! grita uma voz

Carro? aonde?

Meu amor, olha o que eu trouxe! o que? Rosas, são as suas prediletas.

São lindas (mas não as tais prediletas)...

Atravesso a rua, o sol me cega...cuidado...ó o carro! grita uma voz

Sou tomada por um susto reflexo que me impulsiona para a lateral não sei de onde e sigo meu caminho...

Atravesso a rua, o sol me cega...cuidado..ó o carro! grita uma voz

Carro? aonde?

Caio e 3 minutos depois, sou o centro das atenções...ae tia ta tudo bem? Tia é o carai, quero ir embora...não podem mexer na vítima, por céus eu não tenho nada, quero sair desse circo...

Atravesso a rua, o sol me cega, fecho os olhos e sinto um frescor do vento vindo de algum canto trazendo um cheirinho de mato verde!